- 23 Set 2023, 15:14
#122219
O quadro expressionista "O grito", do pintor norueguês Edvard Munch, retrata a inquietude, o medo e a desesperança refletidos no semblante de um personagem envolto por uma atmosfera de profunda desolação. Para além da obra, observa-se que, na conjuntura brasileira contemporânea, o sentimento de milhares de crianças e adolescentes brasileiros, vítimas de violência doméstica, no Brasil é, amiudadamente, semelhante ao ilustrado pelo artista. Nesse viés, torna-se crucial analisar as causas desse revés, dentre as quais se destacam a negligência governamental e o silenciamento midiático.
A princípio, é imperioso notar que a indiligência do Estado potencializa a violência. Esse contexto de inoperância das esferas de poder exemplifica a teoria das Instituições Zumbis, do sociólogo Zygmunt Bauman, que as descreve como presentes na sociedade, todavia, sem cumprirem sua função social com eficácia. Sob essa ótica, devido à baixa atuação das autoridades, cerca de 4 mil crianças e adolescentes faleceram, no país, em 2019, devido à violência doméstica sofrida. Nessa perspectiva, para a completa refutação da teoria do estudioso polonês e mudança dessa realidade, faz-se imprescindível uma intervenção estatal.
Outrossim, é igualmente preciso apontar o silenciamento midiático como fator contribuinte para a persistência da agressão doméstica. Dessa forma, Vladimir Jankélévitch, filósofo francês, busca retratar em "Paradoxo da Moral', seu livro, a cegueira ética do homem moderno, ou seja, a passividade das pessoas frente aos impasses enfrentados pelo próximo. De maneira análoga, percebe-se que o combate a violência doméstica encontra um forte alicerce na estagnação social. Essa situação ocorre porque, infelizmente, a sociedade não se movimenta em prol da erradicação da problemática, pelo contrário, ela adquire uma posição individualista, por não mensurar as consequências que tal problemática traz consigo. Dessa maneira, torna-se essencial superar esses preceitos que atestam, sobretudo, uma desigualdade no acesso à infância.
Portanto, é necessário que haja uma intervenção diante desse cenário. Destarte, o Governo Federal - órgão de maior poder político nacional, com o apoio do Estatuto da Criança e do Adolescente, por meio de verbas governamentais, deve promover campanhas de conscientização em massa nas escolas e meios midiáticos. Essa ação será realizada com o intuito de promover a erradicação da violência, para que a sociedade não naturalize a alienação que a permeia. Espera-se, assim, que os sofrimentos emocionais retratados por Munch delimitem-se apenas ao plano artístico.
A princípio, é imperioso notar que a indiligência do Estado potencializa a violência. Esse contexto de inoperância das esferas de poder exemplifica a teoria das Instituições Zumbis, do sociólogo Zygmunt Bauman, que as descreve como presentes na sociedade, todavia, sem cumprirem sua função social com eficácia. Sob essa ótica, devido à baixa atuação das autoridades, cerca de 4 mil crianças e adolescentes faleceram, no país, em 2019, devido à violência doméstica sofrida. Nessa perspectiva, para a completa refutação da teoria do estudioso polonês e mudança dessa realidade, faz-se imprescindível uma intervenção estatal.
Outrossim, é igualmente preciso apontar o silenciamento midiático como fator contribuinte para a persistência da agressão doméstica. Dessa forma, Vladimir Jankélévitch, filósofo francês, busca retratar em "Paradoxo da Moral', seu livro, a cegueira ética do homem moderno, ou seja, a passividade das pessoas frente aos impasses enfrentados pelo próximo. De maneira análoga, percebe-se que o combate a violência doméstica encontra um forte alicerce na estagnação social. Essa situação ocorre porque, infelizmente, a sociedade não se movimenta em prol da erradicação da problemática, pelo contrário, ela adquire uma posição individualista, por não mensurar as consequências que tal problemática traz consigo. Dessa maneira, torna-se essencial superar esses preceitos que atestam, sobretudo, uma desigualdade no acesso à infância.
Portanto, é necessário que haja uma intervenção diante desse cenário. Destarte, o Governo Federal - órgão de maior poder político nacional, com o apoio do Estatuto da Criança e do Adolescente, por meio de verbas governamentais, deve promover campanhas de conscientização em massa nas escolas e meios midiáticos. Essa ação será realizada com o intuito de promover a erradicação da violência, para que a sociedade não naturalize a alienação que a permeia. Espera-se, assim, que os sofrimentos emocionais retratados por Munch delimitem-se apenas ao plano artístico.