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Por mariaeduardp
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Em sua obra "Ensaio sobre a cegueira", o escritor português José Saramago descreve uma cidade fictícia na qual, paulatinamente, as pessoas vão ficando cegas. Na trama, o autor usa dessa alegoria para criticar a falta de altruísmo e cooperação no mundo contemporâneo, onde os indivíduos se preocupam cada vez menos com o bem-estar coletivo. Ao transpor a ficção e analisar a atual conjuntura brasileira, percebe-se que a obra exemplifica a realidade vivenciada no país, uma vez que a violência infantil representa um problema que não recebe a devida atenção no território nacional. Nesse contexto, deve-se analisar como a negligência estatal e omissão de direitos impulsionam tal problemática, com o intuito de solucioná-la. Diante desse cenário, nota-se a inoperância governamental como fator agravante da violência infantil no Brasil. Segundo o geógrafo Milton Santos, em seu texto "cidadanias mutiladas", a cidadania atinge a plenitude de sua eficácia quando os direitos do corpo social, em sua totalidade, são homogeneamente desfrutados. Todavia, no contexto hodierno, a passividade do estado distancia as crianças e adolescentes dos direitos constitucionalmente garantidos, à medida que traz consigo a diminuição na qualidade de vida, por passarem a viver com sensação constante de insegurança e medo. Dessa forma, enquanto a máquina pública negligenciar suas responsabilidades, o problema perdurará e os direitos dos cidadãos continuarão a ser mutilados de forma sistemática. Ressalta-se, ademais, que a omissão de direitos potencializa esse cenário. Nesse viés, segundo o livro "Utopia" de Thomas More, retrata uma sociedade perfeita, igualitária e harmônica. A mesma, não se adéqua a sociedade brasileira que enfrenta diversas mazelas sociais como a violência doméstica contra crianças e adolescentes no Brasil. Diante desse tal exposto, conforme a lei n. º8.069, de 13 de julho de 1990 é dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente. Em decorrência disso, manter o quadro de ausência de ações sociais afetivas no que tange à reversão desse contexto, fragilizando, com isso, a cidadania plena do país. Dessa forma é imprescritível combater a omissão dor direitos, visto que é uma das causas fundamentais do problema. Diante do exposto, denota-se a urgência de propostas governamentais que alterem esse quadro. Portanto, cabe ao estado _ em sua função de promotor do bem-estar social _ criar campanhas e palestras de conscientização mediante redes sociais. Tal ação terá como finalidade, manter a informação sempre perto e garantir que eles serão ajudados. Assim, à luz da perspectiva de Saramago, será possível mitigar a cegueira que permeia essa questão.
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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Por Zenebra
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#129887
- Estrutura incompleta e incorreta.
- Erros gramaticais.
- Repetição de palavras/artigos.

Veja a estrutura completa da redação do ENEM:

ESTRUTURA DA REDAÇÃO DO ENEM

1-INTRODUÇÃO (1 parágrafo)

A-contextualização (repertório sociocultural) (no máximo 3 linhas):

B- tema (palavras-chaves)(no máximo 1 linha)

C-tese + 2 argumentos (2 problemas) (podem ser causas ou consequências) (no máximo 3 linhas)

2- DESENVOLVIMENTO (2 parágrafos)

1º parágrafo: Defender o 1º argumento da tese (problema 1)

A--tópico frasal (no máximo 2 linhas):

B- explicação (argumento)(no máximo 3 linhas)

C- exemplificação (repertório sociocultural)(no máximo 3 linhas)

D-conclusão (no máximo 2 linhas):

2º parágrafo: Defender o 2º argumento da tese (problema 2)

A-tópico frasal(no máximo 2 linhas):

B- explicação (argumento)(no máximo 3 linhas):

C- exemplificação (repertório sociocultural) (no máximo 3 linhas):

D- conclusão(no máximo 2 linhas):

3- CONCLUSÃO (1 parágrafo)

A- conectivo (no máximo 1 linha)

B- retomada dos dois problemas citados na tese e defendidos no desenvolvimento (no máximo 1 linha)

C-proposta de intervenção:

1- Quem vai resolver o problema? (agente)(no máximo 1 linha):

2- O que será feito? (ação)(no máximo 2 linhas):

3- Como será feito? (modo)(no máximo 2 linhas):

4- Para quê? (efeito) (para resolver os dois problemas citados na tese e defendidos no desenvolvimento)(no máximo 2 linhas):
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