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Por kaguiar
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É inadmissível que a violência doméstica contra crianças e adolescentes esteja perpetuando desafios sociais que obstaculizam o progresso nacional em sua plenitude. Entretanto, não é de se espantar que a omissão do Estado e a atuação da Mídia se configurem como fatores contributivos para essa calamidade social. Portanto, apesar de sua natureza trágica, é imperativo destacar esses agentes causadores do caos para combater a crueldade doméstica contra os jovens do país, com o intuito de restaurar o caminho da ordem e do progresso.
A máquina pública, de fato, carece de ações para reverter o óbice do Estado. Como afirma Thomas Hobbes: "Sem Estado, não há civilização, não há cidadania, não há paz". Essa citação evidencia a importância do poder público na manutenção das leis e deveres coletivos, como está previsto no Estatuto da criança e do adolescente (ECA), que diz que os jovens têm o direito ao respeito e a proteção integral, mas esse direito é desrespeitado quando o governo não disponibiliza verbas para melhorar a qualidade da proteção eficaz desses jovens, pois muitos são abandonados e sofrem maus tratos em suas famílias, são até impossibilitados de ter uma educação digna. Tal conduta justifica-se em uma representatividade política extremamente arcaica, que não enxerga os obstáculos do combate a essa violência como um impasse sério e que vem prejudicando a cada dia os jovens do Brasil. Dessa forma, ao falhar em sua função de garantir direitos e ordem civil, o governo não apenas desconsidera a Constituição Federal mas também gera o prolongamento do combate para com essas crianças.
Ademais, há de se questionar a passividade da mídia para com o problema. A fim de ilustrar essa estagnação, o escritor José Saramago, em sua obra "Ensaio Sobre a Cegueira", demonstra uma cidade afetada pela cegueira moral, caraterizada pela ausência de atitude frente aos problemas sociais. Nesse sentido, a realidade brasileira se torna um exemplo de cegueira moral quando a mídia esconde da população os casos recorrentes de violência doméstica que afeta as crianças e adolescentes, pois o foco da mídia sempre foi elitista, ou seja, apenas lhe convém as mudanças que agradam à elite da sociedade, por conseguinte, o número maior de população que sofrem com essa crueldade são de baixa renda, o que dificulta ainda mais o poder de fala e muitas das vezes são crianças que não tem condições financeiras e trabalha em casa de família com poder aquisitivo alto que sofrem com essa violência doméstica. Dessa forma, é inquestionável que essa passividade seja tratado quanto antes para reverter esse cenário.
Diante do exposto, é imperativo que medidas sejam adotados para contestar a violência doméstica de crianças e adolescentes. Primeiramente, cabe ao Estado investir em políticas públicas, por exemplo, campanhas de conscientização nas escolas e universidades, por meio de verbas da união, garantindo, então, condições equitativas de desenvolvimento. Além disso, é crucial que a Mídia, atue com responsabilidade social, promovendo projetos que alcance públicos dispostos a ajudar nesse obstáculo. Assim será possível construir um país mais justo, onde todos os cidadãos tenha oportunidades iguais, independentemente de suas divergências sociais.
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