- 13 Jul 2023, 13:08
#119045
“Estigma” corresponde a um termo usado para designar qualquer tipo de marca ou preconceito culturalmente difundido, que deprecia algo ou alguém. Diante do contexto da pluralidade cultural no Brasil, se evidencia em igual, o preconceito direcionado as diversidades oratórias para com diversas regiões e grupos sociais delas pertencentes. Dessa forma é notada a dificuldade de expressão, ridicularização e preconceito, contribuindo para exclusão social e o uso da linguagem, uma ferramenta de socialização, como ferramenta para o preconceito.
Em primeiro plano é importante evidenciar o quanto a sociedade brasileira foi iniciada e desenvolvida em preconceitos e imposição de costumes, incluindo o ensino forçado da língua portuguesa pelos padres jesuítas para as comunidades indígenas. Sob essa perspectiva percebe-se uma ideia de “superioridade” idealizada pela elite que, em diferentes cenários e situações, permanece até a atualidade. Por conseguinte, a cultura atrelada a gírias, expressões regionais, sotaques e marcas da oralidade de determinados grupos sociais, em especial, aqueles mais humildes, são tratadas com desprezo e escárnio.
Ademais, a desigualdade e exclusão social torna-se um fator atrelado ao preconceito linguístico. Exemplo dessa afirmativa é, por exemplo, o livro “Vidas Secas” de Graciliano Ramos, onde o personagem Fabiano enfrenta problemas de comunicação, sendo ridicularizado e enganado por não falar de acordo com a norma padrão. Apesar de se tratar de uma obra fictícia, a situação do personagem é uma realidade vivida por muitos, dificultando ainda mais na iteração social de áreas já afetadas pela desigualdade social.
Em suma, faz-se necessário reconhecer e dialogar com a pluralidade linguística a respeitando. Assim, urge o Ministério da Educação, juntamente ao Governo que implemente nas salas de aula projetos e debates desenvolvidos por profissionais da área de linguísticas com o objetivo de introduzir a pluralidade cultural linguística do Brasil, para além da norma padrão, evidenciando sua importância sociocultural para o Brasil. Dessa forma, haverá mais respeito e inclusão.
Em primeiro plano é importante evidenciar o quanto a sociedade brasileira foi iniciada e desenvolvida em preconceitos e imposição de costumes, incluindo o ensino forçado da língua portuguesa pelos padres jesuítas para as comunidades indígenas. Sob essa perspectiva percebe-se uma ideia de “superioridade” idealizada pela elite que, em diferentes cenários e situações, permanece até a atualidade. Por conseguinte, a cultura atrelada a gírias, expressões regionais, sotaques e marcas da oralidade de determinados grupos sociais, em especial, aqueles mais humildes, são tratadas com desprezo e escárnio.
Ademais, a desigualdade e exclusão social torna-se um fator atrelado ao preconceito linguístico. Exemplo dessa afirmativa é, por exemplo, o livro “Vidas Secas” de Graciliano Ramos, onde o personagem Fabiano enfrenta problemas de comunicação, sendo ridicularizado e enganado por não falar de acordo com a norma padrão. Apesar de se tratar de uma obra fictícia, a situação do personagem é uma realidade vivida por muitos, dificultando ainda mais na iteração social de áreas já afetadas pela desigualdade social.
Em suma, faz-se necessário reconhecer e dialogar com a pluralidade linguística a respeitando. Assim, urge o Ministério da Educação, juntamente ao Governo que implemente nas salas de aula projetos e debates desenvolvidos por profissionais da área de linguísticas com o objetivo de introduzir a pluralidade cultural linguística do Brasil, para além da norma padrão, evidenciando sua importância sociocultural para o Brasil. Dessa forma, haverá mais respeito e inclusão.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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