- 12 Ago 2024, 19:47
#132520
Na música “Negro Drama”, dos Racionais MC’s, são retratadas as dificuldades e desafios enfrentados pela população negra nas periferias brasileiras. Os versos iniciais destacam a tensão que pessoas pretas que alcançam o sucesso continuam enfrentando devido a cor da sua pele. A referência ao "cabelo crespo e a pele escura" é uma clara alusão ao racismo estrutural que marginaliza e estigmatiza a população negra. A música também menciona a busca incessante por uma cura para as feridas causadas por essa discriminação, que se dá devido a falta de visibilidade e ao descaso governamental.
A princípio, sobre esse assunto, vale ressaltar a importância de um Estado ativo na resolução da invisibilidade de pessoas pretas. Dessa forma, para a filósofa Hanna Arendt, em seu conceito sobre “Banalidade do mal” afirmou, que quando uma atitude hostil ocorre constantemente os indivíduos passam a vê-la como banal. Sob esse viés, o Estado brasileiro, no que tange à valorização e proteção de pessoas pretas, ele é ausente e o preconceito acabou se tornando rotineiro, tal postura negligente contribui para que pessoas pretas não recebam o amparo estatal necessário, colocando em risco anos de história, de resistência e de memória.
Ademais, a ausência de uma legislação que abrace a causa de pessoas pretas. a Constituição de 1988 que afirma que todos devem ser tratados de forma igual, na obra literária “Cidadão de papel”, do jornalista Gilberto Dimenstein, apresenta um contexto social em que as garantias constitucionais estão restritas apenas à parte escrita, sem ser colocada em prática. Diante disso, acaba por ser considerada de papel, tendo em vista a não eficiência das leis e projetos que garantem seus direitos. Assim, ao invés de promover a valorização e o reconhecimento dessas pessoas, tais determinações contribuem para a manutenção do sentimento de invisibilidade.
Diante do exposto, é necessário a urgência de propostas governamentais que alterem esse quadro. Portanto, cabe ao Estado a implantação de mudanças dos órgãos fiscalizadores que nem sempre coloca em prática a legislação. Também seria interessante fazer parcerias com as grandes mídias e a criação de programas educacionais voltado para inclusão e valorização da população negra, tal ação deve ser efetivada em horário nobre na televisão e no rádio em palestras e debates com profissionais capacitados que informem a importância do combate ao racismo estrutural no Brasil. Isso deve ser feito a fim de combater a falta de visibilidade e o descaso governamental.
A princípio, sobre esse assunto, vale ressaltar a importância de um Estado ativo na resolução da invisibilidade de pessoas pretas. Dessa forma, para a filósofa Hanna Arendt, em seu conceito sobre “Banalidade do mal” afirmou, que quando uma atitude hostil ocorre constantemente os indivíduos passam a vê-la como banal. Sob esse viés, o Estado brasileiro, no que tange à valorização e proteção de pessoas pretas, ele é ausente e o preconceito acabou se tornando rotineiro, tal postura negligente contribui para que pessoas pretas não recebam o amparo estatal necessário, colocando em risco anos de história, de resistência e de memória.
Ademais, a ausência de uma legislação que abrace a causa de pessoas pretas. a Constituição de 1988 que afirma que todos devem ser tratados de forma igual, na obra literária “Cidadão de papel”, do jornalista Gilberto Dimenstein, apresenta um contexto social em que as garantias constitucionais estão restritas apenas à parte escrita, sem ser colocada em prática. Diante disso, acaba por ser considerada de papel, tendo em vista a não eficiência das leis e projetos que garantem seus direitos. Assim, ao invés de promover a valorização e o reconhecimento dessas pessoas, tais determinações contribuem para a manutenção do sentimento de invisibilidade.
Diante do exposto, é necessário a urgência de propostas governamentais que alterem esse quadro. Portanto, cabe ao Estado a implantação de mudanças dos órgãos fiscalizadores que nem sempre coloca em prática a legislação. Também seria interessante fazer parcerias com as grandes mídias e a criação de programas educacionais voltado para inclusão e valorização da população negra, tal ação deve ser efetivada em horário nobre na televisão e no rádio em palestras e debates com profissionais capacitados que informem a importância do combate ao racismo estrutural no Brasil. Isso deve ser feito a fim de combater a falta de visibilidade e o descaso governamental.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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