Em janeiro de 2023, a injúria racial foi equiparada ao crime de racismo através da lei 14.532, juntamente com o racismo recreativo. Dentro da sociedade atual, inclusive dentro das escolas, o racismo recreativo é o tipo de racismo que é menos levado a sério, pois é tratado apenas como "humor".
Dessa forma, o racismo em forma de piada é aplicado em diversos espaços sociais, fazendo com que os indivíduos não brancos da sociedade se sintam ridicularizados aonde quer que estejam. Com isso, as pessoas afetadas por essa prática racista estão lutando para dar visibilidade e combater este problema, e um exemplo disso, é o escritor e advogado Adilson Moreira, que escreveu o livro "Racismo Recreativo" para explicar o que é, e o por que desse tipo de racismo ser tão problemático.
Além disso, o racismo em forma de humor entre as crianças também existe e elas podem aprender isso em casa, na rua ou na escola e acabar reproduzindo esse comportamento achando que ele é aceitável. Enquanto isso, para a vítima desse ato, que está em fase de formação de personalidade e cognição, pode ter consequências ruins na sua autoestima, e isso pode acabar transbordando para as dificuldades de aprendizagem e atrapalhar nos seus relacionamentos de uma forma geral.
Dito isso, é necessário que as escolas de todo o Brasil valorizem a cultura e a história de populações não brancas em suas atividades acadêmicas, para assim diminuir a desumanização dessa população e reafirmar qual é o verdadeiro lugar delas na sociedade.