Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, os indivíduos são iguais em dignidade e direito. No entanto, tal premissa não é verificada na realidade brasileira, uma vez que o desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil permanece. Com isso, emerge um problema sério, em virtude da insuficiência legislativa e da ineficiência governamental.
Dessa forma, pode-se apontar como um fator determinante a insuficiência legislativa. Gilberto Dimenstein explica que no Brasil as leis são inefetivas, gerando uma falsa sensação de cidadania. Tal e inefetividade nítida no desafio de reduzir as desigualdades territoriais do Brasil, visto que ainda existem regiões menos favorecidas que outras. Assim é urgente que a "cidadania de papel" - de que o jornalista falou - seja superada.
Em paralelo, o silenciamento é um desafio presente no problema. Djamila Ribeiro explica que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para as soluções serem promovidas. Porém, há um silenciamento instaurado no combate à desigualdade das regiões do Brasil, uma vez que pouco se fala em abdicar tais desigualdades, tratando o tema como algo supérfluo. Logo, urge tirar essa situação da invisibilidade e atuar sobre ela como defende a pensadora.
Portanto, é imprescindível atuar sobre esse problema. Para isso o poder público deve tirar criar políticas públicas, por meio de investimentos na redução das desigualdades entre as regiões do Brasil, a fim de reverter a insuficiência legislativa que impera. Pode ainda contar com pesquisas públicas para entender e priorizar as necessidades da população. Paralelamente, é preciso intervir sobre a ineficiência governamental presente no problema. Dessa maneira será possível tornar os preceitos da Declaração Universal dos Direitos Humanos uma realidade mais próxima.