A cultura da urgência permeia as sociedades modernas, gerando uma civilização ansiosa e impactando significativamente a saúde mental da população. Onde a expectativa de respostas rápidas e instantâneas geram inúmeros problemas na vida das pessoas. Nesse aspecto, é vigente discutir as causas e os efeitos dessa problemática.

Dentre as razões que causa uma sociedade imediatista, pode-se destacar o aumento no uso de meios virtual, como a comunicação instantâneo e as redes sociais. Como apresentado pela neurocientista Fabiano de Abreu Agrela, onde é abordo como o TikTok por ser uma plataforma de videos rápidos e contínuos podem prejudicar a capacidade de foco e concentração. Tonando os seus usuários mais ansiosos e com uma necessidade de urgência cada vez maior.

Por consequência disso uma pessoa afetada pela cultura do imediatismo tende a apresentar transtornos relacionados a ansiedade e depressão. Como abordado em uma reportagem do portal Uol, para a campanha do Setembro Amarelo, onde é abordado reflexões necessárias de como o aumento das taxas de suicídio está diretamente ligada a ansiedade e depressão, o que por vez se conecta com a cultura da urgência.

Dessa maneira, para que a população compreenda os efeitos negativos de uma sociedade imediatista, é preciso que ela tenha conhecimento de como isso afetará ela a longo prazo. Por isso, o Ministério da Educação deveria investir em formas de educar a população sobre o tema, por meio de palestras e atividades dirigidas por profissionais especializados, que mostrem como o equilíbrio entre a urgência e a necessidade de planejamento cuidadoso é essencial para uma vida de maior qualidade. Tornando a sociedade mais consciente e com uma visão mais ampla dos problemas causados pela cultura da urgência.