Na obra "Utopia" de Thomas More, é retratada uma sociedade que padroniza-se pela ausência de conflitos. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea brasileira é o oposto do que o autor prega, uma vez que o preconceito ligado à pessoas mais velhas ainda se faz presente na sociedade. Esse cenário é fruto tanto de estereótipos negativos, quanto de negligência estatal, tornando-se fundamental a discussão desses aspectos.

De início, é notório destacar os estereótipos como promotores do problema. Na cultura japonesa, o idoso é reverenciado e valorizado pela sua experiência de vida, sendo um símbolo de sabedoria. Entretanto, a sociedade brasileira prefere ver a idade avançada como um fator negativo, levando a tratamento injusto, exclusão social, estereótipos depressiativos e a tratamento desrespeitoso.

Ademais, é fundamental pontuar que essa problemativa deriva da baixa atuação dos setores governamentais que caibam tais recorrências. O etarismo é prejudicial para a sociedade como um todo, pois impede a participação ativa dessas pessoas mais velhas, além de limitar e negar oportunidades e direitos em espaços públicos, mercado de trabalho, etc. Desse modo, faz-se necessária a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.

Descarte, com o intuito de mitigar essa problemática, necessita-se que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério dos Direitos Humanos junto da Mídia, seja revestido em aços que conscientize a população sobre a importância da pessoa idosa ativa na sociedade. Assim, a coletividade alcançará a Utopia de More.