- 02 Nov 2023, 17:57
#124456
Sob a perspectiva sociológica de Jessé Souza, o Brasil é majoritariamente formado por subcidadãos, visto que ampla parcela da população não usufrui plenamente de seus direitos. Essa sibcidadania criticada pelo sociólogo é facilmente observada na problemática dos preconceitos ligados ao etarismo no mercado de trabalho. Tal contexto excludente é motivado, sobretudo, pela inobservância estatal, bem como pela precária formação socioeducacional da população.
Convém ressaltar, inicialmente, a omissão do Poder Público no que tange à implantação de políticas exequíveis relativas a inserção de indivíduos de diferentes faixas etárias do mercado. Assim, o geógrafo Milton Santos afirma que o Brasil vive um cenário de cidadanias mutiladas em que prerrogativas previstas na Constituição não são consubstanciadas na prática. Consoante a esse pensamento, o governo brasileiro falha na missão de garantir as condições necessárias para que as pessoas, independentemente de sua idade, consigam atuar profissionalmente, uma vez que, infelizmente, é notável a exclusão de indivíduos, julgados menos aptos ou competentes em função de sua idade.
Outrossim, analisa-se que a falta de informações por parte do cidadãos colabora para a perpetuação do problema. Nesse sentido, segundo o filósofo Immanuel Kant, a ausência de saberes configura um estado de "menoridade", no qual os indivíduos não possuem autonomia para agir individualmente. Sob essa ótica, muitos brasileiros desconhecem seus direitos e os meios para conseguir emprego de forma justa. Consequentemente, se tornam incapazes de buscar a posse da garantia de trabalho à qualquer cidadão, presente na Lei.
Portanto, é fundamental o enfrentamento aos preconceitos relacionados ao etarismo no mercado de trabalho no Brasil. Dessa forma, cabe ao Ministério do Trabalho – maior órgão responsável por ações relativas a legislação e regulação das relações trabalhistas no país –, por meio de parcerias com a iniciativa privada, ofertar incentivos financeiros às empresas e organizações que incluam em seu quadro de funcionários pessoas com 50 anos ou mais, visando solucionar o problema do mal desenvolvimento socioeducacional, bem como da postura omissa do Estado. Assim, se adotadas as medidas supracitadas, o ideal de Jessé Souza deixará de ser uma realidade.
Convém ressaltar, inicialmente, a omissão do Poder Público no que tange à implantação de políticas exequíveis relativas a inserção de indivíduos de diferentes faixas etárias do mercado. Assim, o geógrafo Milton Santos afirma que o Brasil vive um cenário de cidadanias mutiladas em que prerrogativas previstas na Constituição não são consubstanciadas na prática. Consoante a esse pensamento, o governo brasileiro falha na missão de garantir as condições necessárias para que as pessoas, independentemente de sua idade, consigam atuar profissionalmente, uma vez que, infelizmente, é notável a exclusão de indivíduos, julgados menos aptos ou competentes em função de sua idade.
Outrossim, analisa-se que a falta de informações por parte do cidadãos colabora para a perpetuação do problema. Nesse sentido, segundo o filósofo Immanuel Kant, a ausência de saberes configura um estado de "menoridade", no qual os indivíduos não possuem autonomia para agir individualmente. Sob essa ótica, muitos brasileiros desconhecem seus direitos e os meios para conseguir emprego de forma justa. Consequentemente, se tornam incapazes de buscar a posse da garantia de trabalho à qualquer cidadão, presente na Lei.
Portanto, é fundamental o enfrentamento aos preconceitos relacionados ao etarismo no mercado de trabalho no Brasil. Dessa forma, cabe ao Ministério do Trabalho – maior órgão responsável por ações relativas a legislação e regulação das relações trabalhistas no país –, por meio de parcerias com a iniciativa privada, ofertar incentivos financeiros às empresas e organizações que incluam em seu quadro de funcionários pessoas com 50 anos ou mais, visando solucionar o problema do mal desenvolvimento socioeducacional, bem como da postura omissa do Estado. Assim, se adotadas as medidas supracitadas, o ideal de Jessé Souza deixará de ser uma realidade.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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