- 22 Mai 2024, 14:31
#129837
A Constituição Federal de 1988 - norma de maior hierarquia jurídica no Brasil - garante a todos a cidadania. No entanto, existe uma discrepância na realização desse direito, uma vez que, apesar dos avanços já conquistados, o país continua enfrentando desafios com a predominância de pessoas desbancarizadas. Esse problema persiste não só devido à desigualdade social, como também pela omissão estatal no combate a esses entraves.
Em primeiro plano, é pertinente destacar a falta de investimentos no interior do país, especialmente no Nordeste, como potencializador do problema. As cidades brasileiras têm suas raízes no período colonial, com estruturas que, ainda hoje, condizem com a época. A população do Nordeste sofre com as precárias infraestruturas bancárias que não têm a devida atenção do governo, o que resulta na impossibilidade de utilizar os serviços bancários.
Ademais, Norberto Bobbio - filósofo italiano contemporâneo - afirma que as autoridades devem não apenas ofertar os benefícios da lei, mas também garantir que a população usufrua deles na prática. Nesse sentido, a partir do raciocínio de Bobbio, o Estado precisa não somente democratizar políticas financeiras, mas também educar a população a gerenciar bem seus recursos financeiros. Desse modo, enquanto a negligência estatal for a regra, o predomínio de pessoas desbancarizadas continuará como realidade.
Portanto, é imprescindível enfrentar os obstáculos na promoção do desenvolvimento econômico. Para isso, cabe ao Estado investir em estruturas modernas no Nordeste brasileiro, condizentes com as do centro urbano do país. Além disso, o governo, juntamente com as instituições financeiras, pode incrementar ações que incentivem a educação financeira para todos. Tudo isso, a fim de desenvolver uma população consciente e assegurar a esta o direito negado.
Em primeiro plano, é pertinente destacar a falta de investimentos no interior do país, especialmente no Nordeste, como potencializador do problema. As cidades brasileiras têm suas raízes no período colonial, com estruturas que, ainda hoje, condizem com a época. A população do Nordeste sofre com as precárias infraestruturas bancárias que não têm a devida atenção do governo, o que resulta na impossibilidade de utilizar os serviços bancários.
Ademais, Norberto Bobbio - filósofo italiano contemporâneo - afirma que as autoridades devem não apenas ofertar os benefícios da lei, mas também garantir que a população usufrua deles na prática. Nesse sentido, a partir do raciocínio de Bobbio, o Estado precisa não somente democratizar políticas financeiras, mas também educar a população a gerenciar bem seus recursos financeiros. Desse modo, enquanto a negligência estatal for a regra, o predomínio de pessoas desbancarizadas continuará como realidade.
Portanto, é imprescindível enfrentar os obstáculos na promoção do desenvolvimento econômico. Para isso, cabe ao Estado investir em estruturas modernas no Nordeste brasileiro, condizentes com as do centro urbano do país. Além disso, o governo, juntamente com as instituições financeiras, pode incrementar ações que incentivem a educação financeira para todos. Tudo isso, a fim de desenvolver uma população consciente e assegurar a esta o direito negado.