No que se refere a visão do cidadão brasileiro aos cinemas nacionais é de que a cultura oferecida não condiz com o seu preço ofertado. Com isso, essa visão, presente na maioria da população brasileira, resultam em salas vazias e na preferência por plataformas de streaming, onde por mês consegue-se acessar mais filmes, por meio de uma assinatura mensal, pelo mesmo preço de somente um ingresso. Sendo assim, o cinema um local menos atrativo e com o acesso desigual a uma grande parcela da população.
Certamente esses fatores apresentados anteriormente se somam quando é abordado o problema social resultante em relação à cultura disponível para um público vulnerável. A maneira desigual no qual as unidades cinematográficas se espalham pelo país é fruto de uma mercadoria cultural destinada para uma minoria, ou seja, se têm de forma precária o acesso, sendo disponível apenas em regiões de maior grau econômico e para pessoas com boas condições financeiras, como mostrado na notícia do veículo de informação "meio e mensagem".
Ademais, destaca-se o enfraquecimento e pouca presença de um público mensal, muitas vezes ocasionado pelo preço, que levam o consumidor a preferir o streaming, por ser uma melhor opção econômica. Acrescentam-se também o problema de que somente 17% da população, no total, frequenta as salas de cinema, de acordo com os dados da notícia do veículo de informação "meio e mensagem".
Portanto, fica evidente o problema sociocultural presente no que se refere ao acesso de forma igualitária dos cinemas no Brasil. São necessárias campanhas e políticas públicas que incentivem e permitam um melhor acesso a educação. Além disso, são indispensáveis investimentos nas áreas da cultura, educação e infraestrutura para a ampliação do acesso ao cinema.