Em primeiro lugar, é notório que a pressão estética imposta pelos meios de comunicação e pelas redes sociais afeta diretamente a saúde mental dos indivíduos. Influenciadores e celebridades frequentemente divulgam corpos moldados por cirurgias, filtros e edições digitais, criando um ideal inatingível. Essa realidade gera frustração e baixa autoestima entre jovens e adultos, que passam a comparar-se com modelos irreais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, aumentou significativamente entre adolescentes nos últimos anos — um reflexo direto da obsessão pela magreza e perfeição estética. Assim, o desejo de atender a padrões impostos ultrapassa o campo da vaidade e se transforma em um problema de saúde pública.
Além disso, a busca por um corpo ideal reforça a discriminação e a exclusão social de pessoas que não se encaixam nesses estereótipos. A sociedade, movida por padrões eurocêntricos e capacitistas, marginaliza corpos gordos, negros, com deficiência ou fora do que é considerado “aceitável”. Essa padronização estética limita oportunidades, seja no mercado de trabalho, nas relações interpessoais ou na representatividade midiática. Pierre Bourdieu, sociólogo francês, explica que a sociedade reproduz desigualdades simbólicas quando valoriza determinados corpos em detrimento de outros. Dessa forma, o culto ao corpo ideal perpetua um ciclo de preconceito e invisibilidade, impedindo o reconhecimento da beleza plural e real que compõe a diversidade humana.
Portanto, é evidente que a busca por padrões de beleza idealizados gera consequências profundas, tanto na saúde mental quanto na estrutura social. Para combater essa problemática, é imprescindível que o Estado, por meio do Ministério da Educação, promova campanhas e projetos escolares que discutam a valorização da autoestima e o respeito à diversidade corporal, desde a infância. Paralelamente, as plataformas digitais devem adotar medidas de conscientização sobre o uso responsável de filtros e edições. Somente assim, será possível construir uma sociedade que celebre o corpo humano em suas múltiplas formas, substituindo o mito da perfeição pela aceitação genuína de si mesmo.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
Erros identificados em Competência 1: poucos deslizes de pontuação/concordância (ex.: uso de travessão/aspas mistos e vírgulas). Sugestão: padronizar aspas e pontuação, revisar: “Ninguém nasce odiando o próprio corpo; aprende-se a fazê-lo.”; evitar termos entre aspas desnecessários, por ex., “perfeitos”. Competência 2 e 3: desenvolvimento adequado e uso de fontes (OMS, Bourdieu); manter tese explícita desde a introdução pode ampliar clareza. Competência 4: conectivos presentes, continue com marcadores de ideia entre parágrafos para maior fluidez. Competência 5: intervenção (agente, ação, meio, finalidade) bem delineada; detalhar metas ou indicadores (ex.: campanhas com metas de redução de bullying até 12 meses).
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