- 28 Abr 2022, 19:05
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No século XVIII, a Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra, trouxe grande inovação e aumento de produção. Concomitantemente a tal fato histórico, cresceu a problemática da imprudência quanto às questões de consumo, haja vista que, para que a produção fosse ampliada, houve uma consumação em abundância por parte das pessoas. No cenário hodierno, a situação não é diferente: o consumismo advindo da publicidade excessiva na internet ainda é um tema deixado de lado. Em vista disso, trata-se crucial analisar as causas desse revés, as quais se destacam a omissão midiática e a romantização nociva nas redes sociais.
Primordialmente, é imperioso notar que a negligência midiática potencializa a superabundância da obtenção de bens materiais no Brasil. Segundo a frase do filósofo Zygmunt Bauman: "Ninguém na sociedade pode se tornar cidadão sem antes virar mercadoria". Sob essa ótica, no ambiente cibernético, os consumidores ficam mais vulneráveis às compras, isso porque são estimuladas por um bombardeio de anúncios tentadores enquanto navegam pela internet. Nesse sentido, baseado no histórico de pesquisa do consumidor, o algoritmo das redes de navegações manipulam os produtos similares àqueles procurados, para que, dessa forma, seja mais provável o indivíduo comprar aquilo que lhe é exposto. Assim, infere-se que o uso demasiado de redes tecnológicas é prejudicial ao desenvolvimento do controle financeiro de um cidadão.
Outrossim, é válido explicitar o papel da romantização nas redes sociais na intensificação do gasto desnecessário por influência. Um exemplo é a pesquisa realizada em 2021 pela Royal Society for Public, no Reino Unido, que constatou que o Instagram é uma das redes sociais mais nocivas do mundo, afetando a saúde mental e física das pessoas. Prova disso é a glamourização intrínseca em logotipo de marcas famosas em roupas publicadas nas redes de celebridades, que influencia o público a comprar apenas pela estampa da empresa responsável, assim, como diria Bauman, o cliente alvo, por fim, se transforma em um produto usando tais mercadorias com a marca exibida, termina metaforicamente virando um outdoor ambulante. Por conseguinte, faz-se imprescindível atenuar a manipuação danosa nas áreas midiáticas.
Depreende-se, portanto, a necessidade de avigorar o uso consciente do dinheiro e das redes sociais no país. Para isso, é inevitável que o Governo Federal, aliado ao Ministério da Saúde — principal órgão responsável pela saúde do povo brasileiro —, sensibilize a sociedade comprovando que o uso exagerado dessas mídias é perigoso ao bem-estar humano. Além disso, cabe, também, aos usuários de Instagram ou Facebook, colaborar ao acesso às informações dos problemas supracitados, por intermédio de textos, vídeos ou transmissões ao vivo dessas plataformas. Dessa forma, iremos vivenciar um país com mais humanos e menos mercadorias, citadas por Bauman.
Primordialmente, é imperioso notar que a negligência midiática potencializa a superabundância da obtenção de bens materiais no Brasil. Segundo a frase do filósofo Zygmunt Bauman: "Ninguém na sociedade pode se tornar cidadão sem antes virar mercadoria". Sob essa ótica, no ambiente cibernético, os consumidores ficam mais vulneráveis às compras, isso porque são estimuladas por um bombardeio de anúncios tentadores enquanto navegam pela internet. Nesse sentido, baseado no histórico de pesquisa do consumidor, o algoritmo das redes de navegações manipulam os produtos similares àqueles procurados, para que, dessa forma, seja mais provável o indivíduo comprar aquilo que lhe é exposto. Assim, infere-se que o uso demasiado de redes tecnológicas é prejudicial ao desenvolvimento do controle financeiro de um cidadão.
Outrossim, é válido explicitar o papel da romantização nas redes sociais na intensificação do gasto desnecessário por influência. Um exemplo é a pesquisa realizada em 2021 pela Royal Society for Public, no Reino Unido, que constatou que o Instagram é uma das redes sociais mais nocivas do mundo, afetando a saúde mental e física das pessoas. Prova disso é a glamourização intrínseca em logotipo de marcas famosas em roupas publicadas nas redes de celebridades, que influencia o público a comprar apenas pela estampa da empresa responsável, assim, como diria Bauman, o cliente alvo, por fim, se transforma em um produto usando tais mercadorias com a marca exibida, termina metaforicamente virando um outdoor ambulante. Por conseguinte, faz-se imprescindível atenuar a manipuação danosa nas áreas midiáticas.
Depreende-se, portanto, a necessidade de avigorar o uso consciente do dinheiro e das redes sociais no país. Para isso, é inevitável que o Governo Federal, aliado ao Ministério da Saúde — principal órgão responsável pela saúde do povo brasileiro —, sensibilize a sociedade comprovando que o uso exagerado dessas mídias é perigoso ao bem-estar humano. Além disso, cabe, também, aos usuários de Instagram ou Facebook, colaborar ao acesso às informações dos problemas supracitados, por intermédio de textos, vídeos ou transmissões ao vivo dessas plataformas. Dessa forma, iremos vivenciar um país com mais humanos e menos mercadorias, citadas por Bauman.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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