- 09 Set 2024, 13:40
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O filme “As patricinhas de Bervely Hills”, dirigido por Amy Heckerling, mostra como a adolescente Cher Horowitz, filha de um advogado milionário, encontra refúgio nas compras para suprir suas necessidades e problemas emocionais, psicológicos e sociais. Fora do plano cinematográfico, na hodiernidade brasileira, nota-se, o espirito consumista dos indivíduos intrisecamente atrelado a felicidade. Nessa perspectiva, o poder de compra desvinculado das reais necessidades dos indivíduos, bem como a manipulação midiática representam os principais desafios a serem transpostos rumo a superação de tal impasse.
Com efeito, o poder de compra desvinculado as reais necessidades da sociedade brasileira contemporânea corrobora contumazmente para inviabilizar o consumismo e sua ligação com a felicidade. A esse proposito, Zygmunt Bauman na obra “Modernidade Liquida” advoga que: “somos instigados, forçados ou induzidos a comprar e gastar o que temos e o que não temos, mas que esperamos ganhar no futuro.” Nessa esteira de análise, tal como postula o ensaísta polonês, há uma acentuada busca incessante por novas aquisições por grande parcela da população e com os avanços tecnológicos e o fácil acesso a bens e serviços as pessoas são constantemente incentivadas a consumir mais. Em face disso, muitas vezes, os cidadãos acabam comprando mais do que precisam, movidos pela crença de que o consumo de novos bens está diretamente associada a felicidade, esse comportamento pode gerar frustação, pois a satisfação é passageira. Logo, é necessário que seja apresentado ao tecido civil uma educação financeira para que saibam como gerir melhor os seus recursos, evitando o endividamento e desenvolver a mentalidade de que a felicidade não se baseia em apenas bens materiais.
Outrossim, a vigente manipulação midiática sobre a coletividade nacional representa um dos principais fatores os quais potencializam o consumo exarcebado e sua relação com a felicidade. Acerca disso, o escritor estadunidense Allen Ginsberg postulava que: “quem quer que controle a mídia, controla a cultura”. Sob esse viés, é notório na coletividade nacional, por meio de estratégias sofisticadas, as mídias – especialmente as redes sociais, a televisão e as plataformas digitais – moldam desejos e influenciam comportamentos, associando o consumo a ideia de felicidade e sucesso pessoal. Em virtude de tal dissonância, a superficialidade das relações humanas, passam a ser moldadas por padrões de consumo e de status, assim, a nação torna-se materialista e individualista e, há também, o aumento do descarte e produção de produtos. Dessa maneira, é crucial promover uma melhor capacitação das pessoas para que possam compreender e desenvolver uma postura crítica em relação a publicidade e marketing.
Considera-se, pois, a indispensabilidade de uma conjugação de medidas com o intuito de superar os desafios do consumismo na sociedade contemporânea e sua relação com a felicidade. Sendo assim, compete ao Estado oportunizar as condições necessárias para a consecução de uma resposta assertiva ao cenário em analise. Isso pode ser alcançado mediante uma fiscalização por parte do Ministério de Comunicações, que deve regulamentar melhor as praticas de marketing, impondo limites ao uso de apelos enganosos ou excessivamente persuasivos. Por conseguinte, ações preventivas obterão maior êxito. Ademais, é substancial um trabalho educativo promovido por instituições como a mídia e a escola. Para tanto, faz mister a implementação de programas de educação midiática e financeira, capacitando os indivíduos a refletirem criticamente sobre as mensagens publicitarias e a gerirem seus recursos de forma consciente. Destarte, em razão dessa integração de estratégias, um contingente expressivo de sujeitos será sensibilizado proficuamente e o cenário dantesco desencadeado pelo consumismo como os roteirizados no filme “As patricinhas de Bervely Hills” serão consideravelmente minimizadas e ficarão cada vez mais restritas ao universo cinematográfico.
Com efeito, o poder de compra desvinculado as reais necessidades da sociedade brasileira contemporânea corrobora contumazmente para inviabilizar o consumismo e sua ligação com a felicidade. A esse proposito, Zygmunt Bauman na obra “Modernidade Liquida” advoga que: “somos instigados, forçados ou induzidos a comprar e gastar o que temos e o que não temos, mas que esperamos ganhar no futuro.” Nessa esteira de análise, tal como postula o ensaísta polonês, há uma acentuada busca incessante por novas aquisições por grande parcela da população e com os avanços tecnológicos e o fácil acesso a bens e serviços as pessoas são constantemente incentivadas a consumir mais. Em face disso, muitas vezes, os cidadãos acabam comprando mais do que precisam, movidos pela crença de que o consumo de novos bens está diretamente associada a felicidade, esse comportamento pode gerar frustação, pois a satisfação é passageira. Logo, é necessário que seja apresentado ao tecido civil uma educação financeira para que saibam como gerir melhor os seus recursos, evitando o endividamento e desenvolver a mentalidade de que a felicidade não se baseia em apenas bens materiais.
Outrossim, a vigente manipulação midiática sobre a coletividade nacional representa um dos principais fatores os quais potencializam o consumo exarcebado e sua relação com a felicidade. Acerca disso, o escritor estadunidense Allen Ginsberg postulava que: “quem quer que controle a mídia, controla a cultura”. Sob esse viés, é notório na coletividade nacional, por meio de estratégias sofisticadas, as mídias – especialmente as redes sociais, a televisão e as plataformas digitais – moldam desejos e influenciam comportamentos, associando o consumo a ideia de felicidade e sucesso pessoal. Em virtude de tal dissonância, a superficialidade das relações humanas, passam a ser moldadas por padrões de consumo e de status, assim, a nação torna-se materialista e individualista e, há também, o aumento do descarte e produção de produtos. Dessa maneira, é crucial promover uma melhor capacitação das pessoas para que possam compreender e desenvolver uma postura crítica em relação a publicidade e marketing.
Considera-se, pois, a indispensabilidade de uma conjugação de medidas com o intuito de superar os desafios do consumismo na sociedade contemporânea e sua relação com a felicidade. Sendo assim, compete ao Estado oportunizar as condições necessárias para a consecução de uma resposta assertiva ao cenário em analise. Isso pode ser alcançado mediante uma fiscalização por parte do Ministério de Comunicações, que deve regulamentar melhor as praticas de marketing, impondo limites ao uso de apelos enganosos ou excessivamente persuasivos. Por conseguinte, ações preventivas obterão maior êxito. Ademais, é substancial um trabalho educativo promovido por instituições como a mídia e a escola. Para tanto, faz mister a implementação de programas de educação midiática e financeira, capacitando os indivíduos a refletirem criticamente sobre as mensagens publicitarias e a gerirem seus recursos de forma consciente. Destarte, em razão dessa integração de estratégias, um contingente expressivo de sujeitos será sensibilizado proficuamente e o cenário dantesco desencadeado pelo consumismo como os roteirizados no filme “As patricinhas de Bervely Hills” serão consideravelmente minimizadas e ficarão cada vez mais restritas ao universo cinematográfico.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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