Segundo a constituição brasileira de 1988, todos são iguais


em direitos e deveres, porém tal premissa não é verificada na


realidade brasileira, visto que a desvalorização e o preconceito


em relação às raízes afrodescendentes, sobretudo o preconceito


de cor e religião.


Em primeira análise, o preconceito relacionado à cor da pele


é um desafio presente no problema, visto que a sociedade brasi-


leira marginaliza o jovem negro e pobre de periferia, um dado


curioso e também preocupante, segundo dados do Ministério da


Justiça, 61% dos presos são pretos ou pardos dos que em sua maioria


não possuem condições financeiras para custear a defesa e acabam


sendo condenados assim mostrando uma face preconceituosa


e discriminatória da Justiça Brasileira.


Além disso, o preconceito religioso religioso é um desafio


na realidade brasileira, para Thomas Hobbes, o Estado é responsável


pelo bem-estar dos seus cidadãos, porém tal responsabilidade


não estar sendo honrada em relação ao direito religioso, vis-


to que o artigo 5° da nossa constituição federal entre os direitos


fundamentais está o direito do indivíduo ter ou não uma reli-


gião e o dever do estado em proteger os lugares de culto.


Portanto, é imprescindível que o Estado intervenha para isso


o poder público deve investir em políticas públicas como campa-


nhas de promoção à igualdade racial, investir na educação e na


profissionalização dos jovens em estado de vulnerabilidade e inclui


tiva as empresas públicas e privadas a contratar o jovem negro


em igualdade ao branco, outro ponto está na ineficiência do esta-


do no combate aos crimes contra as religiões de matrizes africanas


como o candomblé e a umbandas para isso o Estado deve fiscalizar


e punir toda e qualquer manifestação de quem tenta privar


ou denegrir a imagem da manifestação religiosa.