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Por mottayssa
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#124011
No período da Idade Média, a medicina começou a ser estudada quando se misturavam substâncias com o objetivo de chegar a soluções eficientes no tratamento de doenças, todavia, com os avanços tecnológicos, os meios medicinais passaram a ser muito mais eficazes, tanto na descoberta de doenças como no tratamento delas. Assim, a expectativa de vida aumentou significativamente, como também, o número de idosos no Brasil nas últimas décadas. Entretanto, apesar do crescimento exponencial dessa parcela da população, os idosos sofrem cada vez mais com o etarismo por parte da sociedade. Este lastimável panorama é calcado, principalmente, na falta de empatia social e em uma visão materializada dos seres humanos.

Diante desse cenário, é válido destacar que a impassibilidade por parte da sociedade corrobora o problema. Dessa forma, é notório que medidas educacionais sejam tomadas. Isso posto, o educador brasileiro Paulo Freire defendia que, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco a sociedade muda, ou seja, para que a mudança social aconteça, é indubitável o ensino acerca do tema nas escolas, para que sendo informada, a sociedade possa ser capaz de desenvolver mais empatia e mitigar os estigmas relacionados à população idosa.

Além disso, a visão do ser-material é uma peça-chave do problema. Sob esse viés, o filósofo Byung- Chul Han afirma que a sociedade é marcada pela ética do desempenho, a qual determina que atualmente, o indivíduo mais valorizado é aquele com melhores condições de produtividade e capaz de gerar riqueza na sociedade capitalista. Desse modo, esse conceito relaciona-se diretamente com o etarismo, pois o idoso que é aposentado e não possui mais um caráter produtivo, é intensamente marginalizado diante da sociedade contemporânea. Portanto, é inadmissível que este cenário continue a perdurar.

À luz das considerações anteriormente expostas, torna-se patente a indispensabilidade de combater o etarismo presente na sociedade verde-amarela. Logo, o Ministério da Educação (MEC) -responsável por garantir uma melhor qualidade da educação no país- deve promover palestras nas escolas para sensibilizar os alunos acerca do tema e fazê-los repensar suas atitudes, e em parceria com a mídia, criar propagandas por meio da TV e das redes sociais, a fim de esclarecer pensamentos pré-concebidos sobre os idosos, para que dessa forma, a sociedade possa aprender a valorizá-los. Assim, pretende-se diminuir a busca pela ética do desempenho pontuada por Byung, e extinguir o etarismo na sociedade vigente.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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