A OMS relata que o hábito de fumar é reconhecido como uma doença epidêmica que causa diversos problemas na saúde, porém, o tabagismo ainda está presente na realidade de muitos brasileiros. No Brasil, em 1986, foram criados projetos contra o cigarro, como o Dia nacional de combate ao fumo. Todavia, essas medidas não foram o suficiente, em virtude do cenário nocivo que ocorre pela falsa imagem de liberdade divulgada pelas indústrias e pelo descaso do corpo social.

Em primeira análise, a forma de divulgação de cigarros influenciam diretamente no número de fumantes, estimulados por meio de publicidades persuasivas. Nesse contexto, o período posterior a Segunda Guerra Mundial ilustra essa situação, no qual propagandas associavam o tabaco à virilidade masculina e ao sucesso. Com isso, cerca de 80% dos homens haviam fumado em algum momento durante essa época, segundo artigo da UOL.

Seguidamente, a negligência da sociedade agrava impasses relacionados ao fumo, tendo em vista que o combate ao tabagismo é uma questão de saúde coletiva. Conforme a OMS, o tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo. No entanto, os indivíduos se mostram despreocupados diante dessa situação, pois a ausência de empatia está presente de forma significativa na realidade brasileira.

Portanto, a fim de manter o avanço do combate ao tabagismo, é necessário que as ONGs e Instituições de Ensino promovam debates e campanhas que ampliem o conhecimento da nação. Ademais, o Governo Federal deveria estabelecer um controle do marketing, as quais contemplem e estabeleçam a transformação social e a construção uma sociedade mais equânime.