- 17 Out 2023, 05:33
#122934
As cotas como chance ao direito do acesso a universidade.
As cotas raciais são uma ação afirmativa contra a desigualdade do sistema que privilegia um grupo racial (minoritário) em detrimento de outro (majoritário). Como afirma Aristóteles, a igualdade só se mostra possível diante de uma sociedade que trate cada desigual com desigualdade, visando construir entre eles a equiparação. Sendo assim, se duas pessoas vivem em situações desiguais e forem concorrer nas mesmas condições, concretamente a desigualdade será perpetuada, então as ações afirmativas são uma maneira de colocar essas pessoas no mesmo patamar de concorrência.
Na música “Cota não é esmola”, a cantora Bia Ferreira, apresenta a máxima "Existe muita coisa que não te disseram na escola/Cota não é esmola!". Considerando o conceito histórico, é conhecido que a população negra foi escravizada no Brasil por muito tempo e a escravatura abolida há pouco, contudo, o Estado não concedeu políticas a fim de dar oportunidades mínimas de sobrevivência — moradia e emprego — a essa população. Dessa maneira, passadas seis gerações, entende-se que a disparidade de oportunidades de um menino negro e de um menino branco tende a ser muito grande no país, por exemplo.
Segundo dados do IBGE, negros representam 56,1% de toda a população brasileira e, mesmo sendo maioria, são um grupo minoritário em universidades. Esse fato revela que existe um sistema de opressão que privilegia um grupo racial em detrimento de outros, diante disso, torna-se claro que por viver em uma sociedade ser racista, os negros não terão oportunidade de estudo e bons empregos.
Levando em consideração o apresentado acima, é notável que a sociedade brasileira é historicamente racista e a desconstrução social não acontecerá de repente, por isso, as cotas devem existir até as disparidades de oportunidade diminuírem. Contudo, deve ser preocupação do Estado democratizar o acesso à universidade e incluir a população negra nesse processo.
As cotas raciais são uma ação afirmativa contra a desigualdade do sistema que privilegia um grupo racial (minoritário) em detrimento de outro (majoritário). Como afirma Aristóteles, a igualdade só se mostra possível diante de uma sociedade que trate cada desigual com desigualdade, visando construir entre eles a equiparação. Sendo assim, se duas pessoas vivem em situações desiguais e forem concorrer nas mesmas condições, concretamente a desigualdade será perpetuada, então as ações afirmativas são uma maneira de colocar essas pessoas no mesmo patamar de concorrência.
Na música “Cota não é esmola”, a cantora Bia Ferreira, apresenta a máxima "Existe muita coisa que não te disseram na escola/Cota não é esmola!". Considerando o conceito histórico, é conhecido que a população negra foi escravizada no Brasil por muito tempo e a escravatura abolida há pouco, contudo, o Estado não concedeu políticas a fim de dar oportunidades mínimas de sobrevivência — moradia e emprego — a essa população. Dessa maneira, passadas seis gerações, entende-se que a disparidade de oportunidades de um menino negro e de um menino branco tende a ser muito grande no país, por exemplo.
Segundo dados do IBGE, negros representam 56,1% de toda a população brasileira e, mesmo sendo maioria, são um grupo minoritário em universidades. Esse fato revela que existe um sistema de opressão que privilegia um grupo racial em detrimento de outros, diante disso, torna-se claro que por viver em uma sociedade ser racista, os negros não terão oportunidade de estudo e bons empregos.
Levando em consideração o apresentado acima, é notável que a sociedade brasileira é historicamente racista e a desconstrução social não acontecerá de repente, por isso, as cotas devem existir até as disparidades de oportunidade diminuírem. Contudo, deve ser preocupação do Estado democratizar o acesso à universidade e incluir a população negra nesse processo.