- 15 Mar 2024, 12:36
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“Banalidade do mal” é um termo criado pela filósofa Hannah Arendt para designar a passividade das pessoas quanto aos impasses que assolam a sociedade. Condizente com esse pensamento é o atual contexto de crianças em situação de rua no Brasil, visto que ele advém da escassa empatia do corpo social somado à displicência estatal. Tais fatores configuram um cenário hostil por conta da propensão à violência infantil e a ausência de direitos básicos.
Sob essa perspectiva, o Estado falha com sua função de garantir a segurança e o bem estar de todos previsto pela Carta Magna. Essa discrepância ocorre por não haver investimentos em casas de abrigo e orfanatos que ofereçam moradia e alimentação decente às crianças em vulnerabilidade. Na rua, elas ficam à mercê da violência como o abuso sexual e o trabalho infantil. E, portanto, é primordial que os políticos e órgãos estatais se mobilizem pois eles têm o papel de melhorar a vida das pessoas, como mencionado por Nicolau Maquiavel em sua obra “O príncipe”.
Nesse sentido, os indivíduos também contribuem para a perpetuação dessa mazela ao estereotipar e negligenciar essa minoria. Eles não se sensibilizam a denunciar, acolher ou oferecer alimento por já visualizarem esses menores como partes da marginalidade ou por pensarem que a responsabilidade não seja deles também. Nisso, Milton Santos já havia afirmado que a globalização abriu espaço para a frieza do ser humano frente aos desafios sociais, porque ele somente procura atender aos seus interesses embasados nos valores capitalistas. Dessa forma, fica clara a necessidade de conscientização geral do assunto a fim de sintetizar uma cultura coletiva harmônica e acolhedora.
Infere-se, portanto, ser função do Ministério da Educação, aliado à sociedade civil, criar espaços que promovam acesso à moradia, educação e saúde de qualidade a essas crianças. Isso será possível por meio de verbas governamentais e o auxílio dos indivíduos dispostos a consolidarem os direitos inalienáveis de todos. Com essas ações será possível criar um meio mais justo e inclusivo para os pequenos desfrutarem dignamente de uma etapa tão marcante e única que é a infância.
Sob essa perspectiva, o Estado falha com sua função de garantir a segurança e o bem estar de todos previsto pela Carta Magna. Essa discrepância ocorre por não haver investimentos em casas de abrigo e orfanatos que ofereçam moradia e alimentação decente às crianças em vulnerabilidade. Na rua, elas ficam à mercê da violência como o abuso sexual e o trabalho infantil. E, portanto, é primordial que os políticos e órgãos estatais se mobilizem pois eles têm o papel de melhorar a vida das pessoas, como mencionado por Nicolau Maquiavel em sua obra “O príncipe”.
Nesse sentido, os indivíduos também contribuem para a perpetuação dessa mazela ao estereotipar e negligenciar essa minoria. Eles não se sensibilizam a denunciar, acolher ou oferecer alimento por já visualizarem esses menores como partes da marginalidade ou por pensarem que a responsabilidade não seja deles também. Nisso, Milton Santos já havia afirmado que a globalização abriu espaço para a frieza do ser humano frente aos desafios sociais, porque ele somente procura atender aos seus interesses embasados nos valores capitalistas. Dessa forma, fica clara a necessidade de conscientização geral do assunto a fim de sintetizar uma cultura coletiva harmônica e acolhedora.
Infere-se, portanto, ser função do Ministério da Educação, aliado à sociedade civil, criar espaços que promovam acesso à moradia, educação e saúde de qualidade a essas crianças. Isso será possível por meio de verbas governamentais e o auxílio dos indivíduos dispostos a consolidarem os direitos inalienáveis de todos. Com essas ações será possível criar um meio mais justo e inclusivo para os pequenos desfrutarem dignamente de uma etapa tão marcante e única que é a infância.