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Por Anajucas
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#120606
No conto "O Sonho de um Homem Ridículo", de Dostoievski, apresenta-se a história de um narrador que sonha com uma sociedade perfeita, a qual é marcada pela ausência de mazelas sociais. Fora da ficção, a nação brasileira destoa do enredo supracitado, uma vez que há uma necessidade de fazer parte de um padrão de beleza. Esse culto à aparência torna-se empecilho ao bem-estar social. Dessa maneira, é necessário medidas para superar esse impasse, o qual tem como causas legados históricos e má influência midiática.

De início, a sociedade tem papel determinante na permanência do impasse em meio à nação. Nesse contexto, a escritora Marina Colasanti, em sua crônica "Eu sei, mas não devia", elucida acerca de como as pessoas banalizam os problemas sociais. De maneira análoga, na realidade nacional, essa questão pode estar relacionada com raízes passadas. A crença que a beleza é o único meio de conseguir sucesso amoroso ou ter autoestima, são construções antigas já impostas aos indivíduos. Tais heranças resultam em transtornos, como problemas psicológicos ou baixa segurança de si. Desse modo, como consequência social diante da problemática histórica, o óbice permanece presente no país.

Ademais, é perceptível a influência da mídia no tocante ao padrão de beleza idealizado. Nesse sentido, a Escola de Frankfurt criou a expressão "Indústria Cultural", a qual diz respeito à massificação da sociedade - mediante conteúdos midiáticos empobrecidos para criar uma sociedade alienada. Nessa perspectiva, a corrente filosófica se assemelha à atualidade brasileira ao se analisar a padronização, fruto de manifestação da mídia, essa tal pode criar ideologias que favoreçam os interesses capitalismo promovendo padrões vendidos pela indústria cultural, o que acarreta no consumimos. Diante disso, os meios de comunicação têm papel determinante nessa questão existente na sociedade brasileira.

Destarte, torna-se indiscutível a tomada de medidas para solucionar a problemática do culto à aparência no país. Para isso, cabe ao mídia ademais meios de comunicação, mediante a propagação de variedade de corpos, etnias e estilos de vida realistas, que desafiem os padrões estereotipados, através de campanhas para aceitação. Paralelamente, a coletividade deve criar espaços inclusivos que celebrem a diversidade e a autoaceitação, por meio da educação sobre a importância da saúde mental e autoestima. Tudo isso com o fito de incentivar conversas abertas e apoio às diferentes para reduzir a pressão pela beleza inatingível. Por fim, com essas medidas, a Nação se aproximará da sociedade da obra citada inicialmente.
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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