- 26 Dez 2022, 12:43
#107283
Hodiernamente, a cultura do cancelamento vem ganhando força na sociedade. É uma espécie de linchamento virtual, onde as pessoas usam as redes sociais como "Tribunal da internet". Mas, que tipo de prejuízos isso pode gerar na vida de uma pessoa que foi "cancelada"? Até que ponto o julgamento na internet é bom?
No Brasil, há um caso polêmico da influenciadora Gabriela Pugliesi, que promoveu uma festa em sua casa, durante o período de confinamento da pandemia , desrespeitando assim as normas de isolamento social que eram necessárias na época. Os internautas causaram um alvoroço nas redes sociais, que a fez perder contratos com marcas, gerando assim um prejuízo financeiro estimado em R$ 2 milhões para a blogueira.
No âmbito cibernético as pessoas são "canceladas" , muitas vezes, por erros momentâneos e sem chance de perdão. Tais julgamentos não dão a chance da pessoa se ressocializar, apenas ocorre sem a ponderação das consequências negativas.
Desse modo, observa-se que o "tribunal da internet" não realiza julgamentos com igualdade e proporcionalidade. Não se discute ideias e sim pessoas. Mesmo que os "réus" tentem se retratar pedindo desculpas, elas não são aceitas. Pois, não há espaços para cometer erros, nota-se que não há críticas construtivas e sim ataques revestidos em ofensas.
No Brasil, há um caso polêmico da influenciadora Gabriela Pugliesi, que promoveu uma festa em sua casa, durante o período de confinamento da pandemia , desrespeitando assim as normas de isolamento social que eram necessárias na época. Os internautas causaram um alvoroço nas redes sociais, que a fez perder contratos com marcas, gerando assim um prejuízo financeiro estimado em R$ 2 milhões para a blogueira.
No âmbito cibernético as pessoas são "canceladas" , muitas vezes, por erros momentâneos e sem chance de perdão. Tais julgamentos não dão a chance da pessoa se ressocializar, apenas ocorre sem a ponderação das consequências negativas.
Desse modo, observa-se que o "tribunal da internet" não realiza julgamentos com igualdade e proporcionalidade. Não se discute ideias e sim pessoas. Mesmo que os "réus" tentem se retratar pedindo desculpas, elas não são aceitas. Pois, não há espaços para cometer erros, nota-se que não há críticas construtivas e sim ataques revestidos em ofensas.