Na obra " A república", o filósofo Platão, idealiza Kallipolis, uma cidade livre de problemas e conflitos. Essa concepção de harmonia social, tem uma ideia bastante plena e sem preconceito algum com a humanidade, respeitando suas escolhas, direitos e deveres. Porém, mesmo com a utopia platônica, o desafio para a herança africana no Brasil, enfrenta diversos obstáculos, devido a negligência governamental, preconceitos e falhas educacionais
Diante desse panorama, vale ressaltar, a falta de apoio do poder público, que, infelizmente, não oferecem investimentos necessários e não reforçam a importância da herança africana no país. A constituição de 1988, conhecida como "constituição cidadã", busca oferecer o bem da sociedade brasileira, entretanto, alguns direitos, tornaram-se invisíveis, ainda mais quando refere-se a realidade africana no Brasil. Sendo assim, o Estado é provedor do bem estar social, segundo o filósofo americano Jolh Rawls, por tanto, essa problemática não deve ficar para segundo plano, e sim, ser colocada em ação imediatamente.
É de conhecimento geral, a história de dor e sofrimento dos povos africanos no período da escravidão. O " Navio Negreiro" poema do autor da literatura brasileira, Castro Alves, retrata de forma clara e infeliz, as cicatrizes deixadas pela colonização europeia. por essa questão, é de extrema importância levar a história e reforça-lá, principalmente nos institutos educacionais, que vêm apresentando uma falha drástica. Portanto, se houver a iniciativa da carta magna em relação ao desafio da herança africana no país, Sará mais fácil a resolução dessa situação na nação
Por fim, o governo federal deve tomar iniciativa imediata. Oferecendo palestras, debates e aulas referentes às heranças africanas, com objetivo de reforçar a cultura negra e respeitar as matrizes africana. Sendo assim, o país estaria mais perto dos ideias utópicos de Platão, com uma sociedade justa, igualitária e vivendo em harmonia, como a cidade Kallipolis