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Por jshay27
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Como muitas das tecnologias criadas inicialmente para fins militares, a “Internet” também acabou sendo utilizada pela sociedade em geral. A partir do melhoramento dessa tecnologia ao longo das últimas décadas, foi possível utilizá-la como ferramenta de socialização digital para desenvolver o que se popularizou como “redes sociais”, materializadas em “websites” como “Facebook”, “Twitter” e “Youtube” por exemplo. Entretanto, é nessas redes sociais que o assédio e a violência entre crianças e adolescentes se proliferam, causados, dentre outros fatores, pela crescente cultura egocêntrica ocidental e pela precária efetividade das formas de denúncia das redes sociais.

De fato, a problemática da violência digital entre crianças e adolescentes é reflexo do ideário egocêntrico ocidental, pois induz o indivíduo que agride, o agente, a achar que é mais importante e superior frente ao seu colega agredido, autorizando uma violentação. Em uma sociedade onde o egocentrismo fosse menos aflorado, a percepção do respeito à individualidade de uma possível vítima de agressão suprime a necessidade de subjugar, tendo em vista que o comportamento altruísta é visto com naturalidade: o agente pensa e age conforme gostaria de ser tratado pelos seus pares.

Além disso, tem papel crucial na perpetuação do cyberbullying entre crianças e adolescentes a forma ineficaz como se dão as denúncias contra esse tipo de agressão digital e como são recebidas pelas plataformas das redes sociais, o que fomenta o ego do agressor. Isso porque, em muitas dessas plataformas, são requeridas inúmeras denúncias direcionadas a um mesmo usuário para que alguma providência seja tomada pela rede social. Contudo, na maioria dos casos, o agredido é um indivíduo isolado, não um grupo de pessoas que facilmente poderia efetivar sua denúncia, o que causa demora e estende desnecessariamente o período de início da agressão e do início de cumprimento das medidas mitigadoras associadas com o acolhimento das denúncias pelas plataformas.

Diante disso, é nítido que o cyberbullying entre crianças e adolescentes nas redes sociais precisa ser combatido. Para tanto, é essencial que as escolas, local onde esses jovens passam grande parte do dia, intensifiquem as discussões sobre cultura altruísta nas disciplinas de Sociologia, momento propício para o desenvolvimento de grupos de debates para expor e mitigar os malefícios da cultura egocêntrica. Ademais, é primordial que as denúncias sejam rapidamente acolhidas. Isso pode ser feito a partir da utilização de Inteligências Artificiais (“ChatGPT” ou “Bard”), que poderão identificar agressões virtuais em um curto prazo e classificar aquelas que mais poderão causar danos. Com isso, é possível ganhar efetividade nas denúncias de agressões virtuais nas redes sociais.
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