- 01 Jul 2023, 16:54
#118458
Na produção internacional “Dumplin” é retratada a história de Willowdean, uma garota gorda que, apesar de conviver bem com o próprio corpo e peso, é vítima de ataques gordofóbicos vindos de sua mãe, uma ex-miss. Embora ficcional, é possível estabelecer um paralelo entre o filme e a realidade brasileira, uma vez que é considerável o número de pessoas que sofrem com a gordofobia. Dessa forma, urge analisar não só a padronização corporal, mas também a falta de acessibilidade como incentivadores do revés.
A priori, é válido ressaltar que a valorização do corpo perfeito tornou-se um obstáculo. Acerca disso, a cantora Pitty, na música “Máscara”, defende a ideia de que as pessoas devem ser elas mesmas, sem se importar com o julgamento da sociedade. Contudo, no cenário atual, vê-se o oposto do que Pitty prega em sua canção, haja vista a existência da imposição de um padrão de beleza, o qual sustenta estereótipos entre os corpos gordos e magros. Por conseguinte, enquanto a magreza é extremamente valorizada e tida como saudável, quem está no sobrepeso é excluído e discriminado. Logo, conclui-se que tal padronização contribui para a perpetuação da gordofobia.
Além disso, a ausência de acessibilidade de pessoas gordas em locais públicos e privados também prolonga essa situação. Na perspectiva do educador e filósofo Paulo Freire, a inclusão somente acontece quando todas as pessoas são respeitadas e possuem acesso às mesmas oportunidades para viver. No entanto, no Brasil hodierno, os indivíduos acima do peso enfrentam desafios no transporte público, no trabalho e em outros espaços que possuem pouca infraestrutura e prontidão para atendê-los. Destarte, essa é outra razão pela qual essas pessoas se sintam desconfortáveis e excluídas.
Portanto, algumas medidas são necessárias para minimizar tamanha problemática. Para isso, a Mídia – grande difusora de informação e principal veículo formador de opinião – deve, por meio das redes sociais, televisão e rádio, abordar e divulgar a questão da gordofobia em sociedade, com o propósito de maior conscientização acerca do assunto. Desse modo, a realidade de Willowdean e de outras pessoas que sofrem essa discriminação melhorará.
A priori, é válido ressaltar que a valorização do corpo perfeito tornou-se um obstáculo. Acerca disso, a cantora Pitty, na música “Máscara”, defende a ideia de que as pessoas devem ser elas mesmas, sem se importar com o julgamento da sociedade. Contudo, no cenário atual, vê-se o oposto do que Pitty prega em sua canção, haja vista a existência da imposição de um padrão de beleza, o qual sustenta estereótipos entre os corpos gordos e magros. Por conseguinte, enquanto a magreza é extremamente valorizada e tida como saudável, quem está no sobrepeso é excluído e discriminado. Logo, conclui-se que tal padronização contribui para a perpetuação da gordofobia.
Além disso, a ausência de acessibilidade de pessoas gordas em locais públicos e privados também prolonga essa situação. Na perspectiva do educador e filósofo Paulo Freire, a inclusão somente acontece quando todas as pessoas são respeitadas e possuem acesso às mesmas oportunidades para viver. No entanto, no Brasil hodierno, os indivíduos acima do peso enfrentam desafios no transporte público, no trabalho e em outros espaços que possuem pouca infraestrutura e prontidão para atendê-los. Destarte, essa é outra razão pela qual essas pessoas se sintam desconfortáveis e excluídas.
Portanto, algumas medidas são necessárias para minimizar tamanha problemática. Para isso, a Mídia – grande difusora de informação e principal veículo formador de opinião – deve, por meio das redes sociais, televisão e rádio, abordar e divulgar a questão da gordofobia em sociedade, com o propósito de maior conscientização acerca do assunto. Desse modo, a realidade de Willowdean e de outras pessoas que sofrem essa discriminação melhorará.