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Por Paodebatata
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Segundo o portal de notícias G1, os elefantes em zoológico têm uma expectativa de vida bem abaixo da média dos elefantes selvagens. Nesse sentido, é notável que a melhor opção para a preservação dessa espécie é na natureza e não em cárcere privado. No entanto, não só os elefantes, mas como também diversos outros tipos de animais, sofrem esse mesmo problema, muitas vezes devido a maus tratos, não adaptação ao novo ambiente, condições precárias, etc. Assim, se faz necessário combater a maldade humana e a destruição da natureza.
Primeiramente, a maldade humana em aprisionar animais em ambientes desfavoráveis à sobrevivência destes perpetua o problema. Dessa forma, o filósofo Jean-Paul Sartre afirma, em sua obra “O ser e o nada”, que existe o conceito conhecido como “acomodação social”, segundo o qual há alguns temas sociais banidos da discussão coletiva. Nesse contexto, a maldade para com muitos animais em zoológicos é um assunto tratado com negligência por não ser devidamente discutido e de pouco interesse populacional. Sendo assim, é necessário inserir mais a problemática apontada no cotidiano das pessoas para poderem tomar consciência do fato.
Ademais, a destruição da natureza faz com que muitos animais fiquem sem moradia e alimento, tendo que ser resgatados e trazidos aos zoológicos pelos seres humanos. O Período-Colonial — importante fase de construção do comportamento do brasileiro — foi marcado pelo desmantelamento do meio ambiente. Paralelamente, é possível notar a perpetuação desumana desse problema, prejudicando, por consequência, a fauna e a flora. Desse modo, é preciso educar a população acerca desse assunto e impedir destruições em áreas ambientais para não deixar animais indefesos sem abrigo e posteriormente exposto em algum zoológico.
Portanto, medidas precisam ser tomadas para amenizar o quadro atual. A fim de garantir segurança aos animais e condições adequadas em zoológicos, urge que o IBAMA e o MEC trabalhem em conjunto por meio de fiscalizações mais rigorosas do tratamento e do ambiente onde estes estão inseridos e promovam palestras, discussões e divulgações na mídia — principalmente de cunho emocional — para conscientizar a população acerca do problema. Só assim, por fim, será possível garantir aos animais o respeito devido e evitar notícias como a dos elefantes divulgados pelo G1.
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