Atualmente, a internet, além de um instrumento de lazer, pode ser usada como meio de trabalho, estudo ou até de obter informação, e está presente na vida de muitas pessoas. Entretanto, ela não é acessível para todos, há uma parcela da população que não consegue acesso à internet, seja por conta da falta de renda para garantir um plano ou simplesmente porque não há rede onde reside.
A princípio, é necessário entender que grande parte da população brasileira, segundo o IBGE, trabalha sem carteira assinada ou não recebe nada além de um salário mínimo mensalmente, e essa renda não é o suficiente para comprar um celular ou pagar um plano de dados, principalmente se considerar os gastos básicos necessários, como alimento e moradia. Então, como essas pessoas não conseguem acesso à internet, acabam perdendo oportunidades de melhorar sua vida, visto como as redes são ótimas ferramentas para a busca de emprego, para divulgação de serviços, como vendas ou empreendedorismo e até para estudar.
Além disso, outra problemática da má distribuição de internet no Brasil, é encontrada quando a rede não cobre todo o território nacional. Em áreas rurais, por exemplo, o sinal de celular é precário segundo o IICA. Essa limitação afeta diretamente agricultores que precisam divulgar seu trabalho ou manter contato com clientes, já que sem o acesso, essas pessoas acabam praticamente isoladas do mundo exterior, visto como a maioria dos serviços de comunicação, como o "WhatsApp", usam a internet para o envio de mensagens.
É perceptível como a má distribuição de rede, sendo ela física —não alcançando algumas áreas do país— ou social —não alcançando camadas pobres—, afeta o Brasil. É necessário que o governo brasileiro, responsável por assegurar inclusão social e qualidade de vida para a população, por meio de parcerias com empresas de dados e políticas de inclusão, garanta o acesso à internet para todas as áreas e camadas sociais do país, abolindo os casos de injustiça por falta da mesma.

Olá estudante! Espero que esteja bem! Aqui está a correção da sua redação! bons estudos!

C1- "... estudo ou até de obter informação, e está presente na vida de muitas pessoas": a vírgula antes da conjunção aditiva "e" não está correto, pois a oração 'e está presente na vida de muitas pessoas' se refere ao mesmo sujeito (internet) que a oração anterior. Portanto, o certo seria: "... estudo ou até de obter informação e está presente na vida de muitas pessoas". Obs.: troque informação por informação, traz mais abrangência à palavra. (- 20)

C1- Substituir ''por conta de(a)(o)'' por "por causa de'' (-40)

C3- "Entretanto, ela não é acessível para todos,pois há uma parcela da população que não consegue acesso à internet":
Se atente às conjunções explicativas, a fim de promover a necessária relação e sentido entre as orações, as quais acima, nesse caso, são coordenadas sindéticas. Ex: "Entretanto, ela não é acessível para todos,pois há uma parcela da população que não consegue acesso à internet". (-20)

-C3 "é necessário entender que grande parte da população brasileira, segundo o IBGE": Quando se tem um repertório legitimado, assim como você citou (segundo o IBGE), não traz coesão usar a expressão "é necessário entender", uma vez que a fonte que legitima o argumento traz informações de fato verídicas. (-40)

C2-"... é necessário entender que grande parte da população brasileira, segundo o IBGE": é interessante colocar o ano de publicação da pesquisa, para demonstrar maior legitimidade por parte do autor da redação. (-40)

C1- "o sinal de celular é precário segundo o IICA": aqui faltou vírgula depois de "precário" pois "segundo o IICA" é um aposto. Ex: "precário , segundo o IICA (-20)

(C3) - OBS.: Além disso, é melhor que "segundo o IICA", esteja no início da oração, a fim de promover mais clareza. Ex: "Segundo o IICA, em áreas rurais o sinal de celular é precário" ( também não é necessário o "por exemplo" da oração original, pois a informação que a oração fornece é legitimada e exata, ou seja, o Inca diz que exatamente que "em áreas rurais o sinal de celular é precário", logo isso não é um exemplo do que ele informa, nesse específico caso que você quer legitimar.

C1- "essas pessoas acabam praticamente" e "já que": "acabam praticamente" são expressões coloquiais e fogem da norma culta da língua portuguesa. (-40)

C3- "já que sem o acesso": (acesso a que?). Ex correto: "sem o acesso à internet" (-40)

C3- "isoladas do mundo exterior": qual mundo exterior? É necessário melhorar a argumentação nesse ponto. (-40)

C1- "visto como"; Não existe a locução “visto como”. A língua portuguesa forma locuções conjuntivas acrescentando à palavras de outras classes a conjunção “que”. (-40)

C4- É perceptível: (início de parágrafo de conclusão sem conjunção conclusiva). EX; "Portanto", "Concluí-se que", "Por fim" etc. (-40)

C5: "...abolindo os casos de injustiça por falta da mesma". No final da proposta de intervenção, há ausência de conjunção subordinativa final, a qual serve para caracterizar o último período do parágrafo como finalidade da ação. Ex correto seria:
" a fim de abolir os casos de injustiça por falta da mesma." (-40)

C3 e C5 - Recomendo propor como último período uma frase de conclusão sobre o tema. Ex: "Assim, poder-se-á contornar os desafios da democratização da internet no Brasil". (-20 da C3 e -20 da c5.)
Ademais, lembre-se que estrangeirismos, como a palavra internet, devem ser escritos com entre aspas ou em itálico. (-20 de cada C.)

oiiê, tudo bem? Espero que sim

Como já foi citado os aspectos que observei, segue sugestões de vídeos para você:

https://www.youtube.com/live/SD_EF_en-P0?feature=share
https://www.youtube.com/live/of9Cgrui2Tg?feature=share


Você tem muito potencial! Só necessita estudar mais a parte teórica, lendo outras redações e entendendo como funcionam as competências ❤