- 24 Set 2023, 14:14
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Embora a Constituição Federal de 1988 garanta que todos os cidadãos tenham acesso à cultura como um direito, é evidente que esta garantia não se cumpre na atual realidade brasileira, especialmente no que diz respeito ao cinema. Isso se deve à concentração das salas de cinema nos grandes centros urbanos e à condição cultural de que a arte é voltada para os economicamente mais favorecidos. Em primeiro lugar, é importante salientar que as cidades brasileiras são construídas a partir de uma perspectiva elitista e segregacionista, de modo que os centros culturais estão em grande parte confinados a espaços ocupados pelos economicamente poderosos. A introdução do cinema não alterou esta dinâmica. Apenas 17% da população do país visitou os centros culturais em questão. Nesse sentido, a segregação social que Sérgio Buarque de Holland destacou como característica da sociedade brasileira em seu livro Raises do Brasil limita o acesso das pessoas marginalizadas à cultura e ao lazer que o cinema proporciona. Vale ressaltar que ele ainda existe hoje como algo ser negado. Vou fazer uma oferta. Ao mesmo tempo, vale ressaltar que a ideia cultural de que as artes não podem atingir os grupos de baixa renda é um fator limitante para a completa democratização da cultura e, por extensão, do cinema. Isto é apresentado no livro Quarto de Despejo de Carolina María de Jesús, que retrata o triste quotidiano de uma família em circunstâncias difíceis e onde o acesso aos centros culturais está longe da realidade. Apesar da distância espacial, é pela ideia de pertencer a esses espaços. Dessa forma, fica claro que as discussões sobre a democratização do cinema são essenciais para a construção de uma sociedade mais igualitária. Nessa lógica, é imperativo que o Ministério da Economia aloque recursos para a construção de cinemas gratuitos ou de baixo custo nos subúrbios do Brasil, com o objetivo de democratizar o acesso às artes e incorporar esse objetivo na base das diretrizes orçamentárias. . Além disso, para desmantelar a ideia de elitismo cultural, especialmente nas áreas mais pobres, a educação deve incentivar as idas aos cinemas locais desde o início da vida escolar das crianças, com a aprovação e cooperação dos responsáveis. É responsabilidade da instituição. . Quando isso acontecer, a sociedade brasileira poderá lutar pela democracia plena na esfera cultural. ”
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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