A depressão é a 3° causa de morte do mundo entre adultos, e a 2° entre adolescentes. Nos últimos anos, principalmente por conta da pandemia da COVID 19, o aumento da pobreza, da desigualdade social, entre outros fatores resultaram no aumento de problemas psicológicos de muitos cidadãos. A OMS, Organização Mundial da Saúde, alerta que a depressão afeta cerca de 6% da população brasileira, o índice é o 2° maior da América Latina, denotando que os números são alarmantes. Anualmente, mais de 700 mil de pessoas no Brasil cometem suicídio, segundo a OMS e o Governo Federal. Essas circunstâncias se desenvolvem não apenas devido à falta de respaldo na maioria dos casos como também à ignorância diante de transtornos psiquiátricos, não só tratando de depressão, mas também ansiedade, entre outros.
A princípio, é necessário ressaltar a insuficiência de medidas governamentais para combater a depressão, o governo nos disponibiliza ações como a Linha Vida, o Centro de Valorização da Vida e as teleconsultas grátis, além de que no SUS há psicólogos e psiquiatras, para aqueles que não têm condições de bancar um particular. Todavia, isso não funciona da maneira correta, podemos citar o fato de que o CVV sempre está lotado, e muita gente precisa de ajuda com urgência, outras vezes eles não atendem e neste caso, poderiam ter ajudado se operassem com mais eficiência ou apresentassem outras opções.
A população julga a depressão como se fosse frescura, outros dizem que é falta de Deus, mas muitos não entendem que é uma doença fatal. Isso gera a ignorância da parte que setencia isso, assim como gera medo e vergonha sobre aqueles que estão em estado depressivo, pois ficam aflitos e desconfortáveis sobre o assunto. E guardar esse sentimento pode piorar a situação, às vezes até mesmo a pessoa que está sofrendo, acha que não é nada por ter essa visão distorcida do que é a depressão. No Brasil, vemos esse tipo de situação acontecer com frequência, em todas as famílias, da classe média à classe alta, por conta das informações equivocadas que vieram de anos atrás, e resultou neste senso comum.
Embora tenham casos de indivíduos que conseguem o apoio que precisam com o que o governo oferece ou com a família, são necessárias medidas capazes de diminuir esses quadros de depressão e suicídio que vêm crescendo. Para tanto, o Governo Federal tem papel fundamental em conseguir criar alianças, criar suportadores dessas ações, para que as ações sejam consistentes, com participação da própria sociedade. É imprescindível que o maior número de pessoas possível tenha acesso a informações corretas e de qualidade sobre a doença, seus sintomas e riscos, para quebrar esse desacerto com os fatos que a sociedade tem.