- 20 Abr 2024, 02:06
#128687
Desde que o mundo é mundo, e que as formas de comunicação surgiram, vieram junto a variação linguística e em contraposto o preconceito linguístico. No Brasil, país rico em diversos aspectos e culturas, temos a presença enorme de variações de falas e sotaques. E se enganam aqueles que presumem somente a sua forma de falar como a correta, discriminalizando a diversidade das demais.
Na sequência de gibi e desenho animado "Turma da Mônica" de Mauricio de Souza, esse problema é retratado diversas vezes. Chico Bento, personagem de origem do sertão e com forte presença do sotaque nordestino atribuindo expressões como; oxênte;painho/mainha e meu sinhô, passa por situações desconfortáveis em que é ridicularizado e zombado por sua forma de falar, nas vezes que teve contato com aqueles de cidade grande. Outro grupo social que sofre com a situação, são os de baixa classe social e periféricos, que se aprofundam nas famosas expressões; mano;cara;mó cota; pode pá. Essas e muitas outras já fazem parte de seus vocabulários e culturas, porém ainda são vistas como marginalizadas. Na música Negro Drama do grupo de artistas Racionais MC's "Ginga e fala gíria, gíria não, dialeto" percebemos mais uma vez esse grande preconceito.
O grande choque cultural que se tem ao presenciar uma forma de falar diferente da sua, e a desigualdade de classes onde aqueles com maior poder aquisitivo se acham superiores e no direito de julgar como "errado" a forma de falar daqueles mais desfavorecidos, são alguns tópicos que podem ser abordados referentes à origem desse preconceito. Porém, por mais que se entenda sua originalidade, não se têm explicações para tal assunto além da falta de respeito e egocentrismo. Aqueles que são submetidos à tamanho desconforto e discriminação, podem desenvolver problemas psicológicos como traumas, pânicos e fobias, distúrbios e outros, afetando-os de forma drástica.
O maior investimento em enriquecimento cultural na educação, abordando com maior ênfase e de forma ampla a diversidade linguística do nosso país, é um possível caminho para extingir esse preconceito na sociedade.
Contudo, podemos afirmar que não é porquê uma forma de falar é diferente da sua, que ela está errada. E isso deve ser passado as nossas crianças, para que assim as próximas gerações não cometam esse mesmo erro tão presente no cenário atual em que vivemos.
Na sequência de gibi e desenho animado "Turma da Mônica" de Mauricio de Souza, esse problema é retratado diversas vezes. Chico Bento, personagem de origem do sertão e com forte presença do sotaque nordestino atribuindo expressões como; oxênte;painho/mainha e meu sinhô, passa por situações desconfortáveis em que é ridicularizado e zombado por sua forma de falar, nas vezes que teve contato com aqueles de cidade grande. Outro grupo social que sofre com a situação, são os de baixa classe social e periféricos, que se aprofundam nas famosas expressões; mano;cara;mó cota; pode pá. Essas e muitas outras já fazem parte de seus vocabulários e culturas, porém ainda são vistas como marginalizadas. Na música Negro Drama do grupo de artistas Racionais MC's "Ginga e fala gíria, gíria não, dialeto" percebemos mais uma vez esse grande preconceito.
O grande choque cultural que se tem ao presenciar uma forma de falar diferente da sua, e a desigualdade de classes onde aqueles com maior poder aquisitivo se acham superiores e no direito de julgar como "errado" a forma de falar daqueles mais desfavorecidos, são alguns tópicos que podem ser abordados referentes à origem desse preconceito. Porém, por mais que se entenda sua originalidade, não se têm explicações para tal assunto além da falta de respeito e egocentrismo. Aqueles que são submetidos à tamanho desconforto e discriminação, podem desenvolver problemas psicológicos como traumas, pânicos e fobias, distúrbios e outros, afetando-os de forma drástica.
O maior investimento em enriquecimento cultural na educação, abordando com maior ênfase e de forma ampla a diversidade linguística do nosso país, é um possível caminho para extingir esse preconceito na sociedade.
Contudo, podemos afirmar que não é porquê uma forma de falar é diferente da sua, que ela está errada. E isso deve ser passado as nossas crianças, para que assim as próximas gerações não cometam esse mesmo erro tão presente no cenário atual em que vivemos.