Segundo dados do FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura): Destacam que, apesar da abundância de alimentos no mundo, a má distribuição e os custos elevados de alimentos frescos dificultam o acesso à alimentação saudável para populações mais pobres. Desde modo é considerável que Hábitos alimentares pouco saudáveis resultam do alto custo de alimentos frescos e da falta de políticas que promovam sua produção e distribuição, considerando a importância de investir em produção sustentável, subsídios a alimentos saudáveis e educação nutricional, é crucial analisar e compreender como tal pode acabar com essa desigualdade.
Nesse contexto, Nos é mostrado no Documentário "Muito Além do Peso" (2012): que explora o impacto da má alimentação infantil, mostrando como o consumo de alimentos ultraprocessados é influenciado pela publicidade e contribui para problemas de saúde pública, como obesidade. Em contraste Diversos países desenvolvidos possuem políticas e iniciativas voltadas para promover uma alimentação mais saudável para criança como, a Suécia e o Canadá que seus governos promovem alimentação saudável com refeições balanceadas nas escolas, programas de apoio para famílias e restrições à publicidade de alimentos não saudáveis para crianças.
Por tanto, observa-se também que a relação entre alimentação saudável no Brasil e as desigualdades sociais e econômicas é evidenciada por diversos dados recentes, conforme dados da SciELO- public health, Entre 2002 e 2018, o consumo de alimentos ultraprocessados no Brasil aumentou de 12,6% para 18,4% da energia total adquirida, enquanto o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados caiu 3,8 pontos percentuais. Esse crescimento está relacionado ao preço mais acessível dos produtos industrializados, especialmente em áreas vulneráveis. Em contrapartida países como Finlândia, Suécia e Noruega promovem dietas saudáveis com políticas de saúde, subsídios e distribuição eficiente, chegando às áreas rurais. Também regulam a indústria para reduzir alimentos ultraprocessados.
Dessa forma, O Brasil precisa adotar políticas públicas mais eficazes para garantir o acesso à alimentação saudável, especialmente para as camadas vulneráveis. Uma solução seria oferecer subsídios para alimentos frescos, incentivar a produção local de alimentos orgânicos e priorizar a educação nutricional nas escolas. Além disso, é fundamental regular a publicidade de alimentos ultraprocessados voltada para crianças, como fazem os países desenvolvidos. Só assim a alimentação saudável deixará de ser um luxo e se tornará acessível a todos.