- 30 Jul 2023, 10:59
#120033
Manoel de Barros,grande poeta pós-modernista,densenvolveu em suas obras uma “teologia do traste”,cuja principal característica reside em valorizar as problemáticas constantemente esquecidas ou ignoradas.Seguindo a lógica barrosiana,faz-se preciso,portanto,valorizar também os desafios para a inclusão digital na terceira idade.Dessarte,a fim de mitigar os males relativos a essa temática é importante analisar a negligência estatal e a educação.
Nesse sentido,é fulcral pontuar a máquina pública como contribuinte à continuidade dos desafios da inclusão do grupo na era digital.Segundo o autor Gilberto Dimenstein a legislação brasileira é “ineficaz”,visto que,embora aparente ser perfeita na teoria,muitas vezes,não se concretiza na prática.Prova disso,é a ecassez de políticas públicas voltadas à aplicação do artigo 6º da “Constituição Cidadã”,que garante entre tantos direitos,a igualdade.Isso torna-se perceptível ao observar a exclusão sofrida pelos idosos no acesso á profissionalizações e tecnologias.Assim,infere-se que nem mesmo o princípio júridico foi capaz de combater essa desigualdade.
Ademais,a manutenção dessa segregação é fortalecida pela educação nos moldes predominantes no Brasil.Para entender tal apontamento,é justo relembrar a obra "Pedagogia da Autonomia",do patrono da educação brasileira,Paulo Freire,na medida em que ela destaca a importância das escolas em fomentar não só o conhecimento técnico-científico,mas também habilidades socioemocionais.Sob essa ótica,pode-se afirmar que a maioria das instituições de ensino brasileiras,uma vez que são conteudistas ,não fortalecem a empatia dos estudantes,formando indivíduos presos na sua própia caverna,sem se preocupar com os desafios enfrentados pelos outros - conjuntura essa que perpetua a esfera da escassez de idosos ativos no ambiente tecnológico brasileiro.
Diante do exposto,faz-se urgente,que o Ministério das Comunicações,através de programas midiáticos,por meio de parcerias com canais de televisão,rádios e redes sociais,produza propagandas a fim de conscientizar a população,incluindo as autoridades,sobre a necessidade da interação dos idosos com aparelhos tecnológicos.Espera-se desse modo,trazer visibilidade ao tema para que não perdure no esquecimento retratado por manoel de Barros.
Nesse sentido,é fulcral pontuar a máquina pública como contribuinte à continuidade dos desafios da inclusão do grupo na era digital.Segundo o autor Gilberto Dimenstein a legislação brasileira é “ineficaz”,visto que,embora aparente ser perfeita na teoria,muitas vezes,não se concretiza na prática.Prova disso,é a ecassez de políticas públicas voltadas à aplicação do artigo 6º da “Constituição Cidadã”,que garante entre tantos direitos,a igualdade.Isso torna-se perceptível ao observar a exclusão sofrida pelos idosos no acesso á profissionalizações e tecnologias.Assim,infere-se que nem mesmo o princípio júridico foi capaz de combater essa desigualdade.
Ademais,a manutenção dessa segregação é fortalecida pela educação nos moldes predominantes no Brasil.Para entender tal apontamento,é justo relembrar a obra "Pedagogia da Autonomia",do patrono da educação brasileira,Paulo Freire,na medida em que ela destaca a importância das escolas em fomentar não só o conhecimento técnico-científico,mas também habilidades socioemocionais.Sob essa ótica,pode-se afirmar que a maioria das instituições de ensino brasileiras,uma vez que são conteudistas ,não fortalecem a empatia dos estudantes,formando indivíduos presos na sua própia caverna,sem se preocupar com os desafios enfrentados pelos outros - conjuntura essa que perpetua a esfera da escassez de idosos ativos no ambiente tecnológico brasileiro.
Diante do exposto,faz-se urgente,que o Ministério das Comunicações,através de programas midiáticos,por meio de parcerias com canais de televisão,rádios e redes sociais,produza propagandas a fim de conscientizar a população,incluindo as autoridades,sobre a necessidade da interação dos idosos com aparelhos tecnológicos.Espera-se desse modo,trazer visibilidade ao tema para que não perdure no esquecimento retratado por manoel de Barros.