A constituição federal de 1988, documento jurídico, garante a igualdade e o direito á todos. Porém, a teoria difunde-se com a prática, já que tem-se enfrentado desafios para a valorização da herança africana no Brasil. Assim, hão de ser analisados os principais fatores que desencadeiam essa situação, como a omissão estatal e a má formação sociocultural da sociedade.
Em primeira análise, é necessário ressaltar a negligência estatal para com a herança cultural africana. Nessa vertente, de acordo com a constituição federal de 1988, todos são iguais perante á lei, mas não há uma prática dessa lei na realidade. Desse modo, a deficiência governamental de auxiliar nos desafios enfrentados para a valorização da cultura africana, nos mostra a falta de garantia de manter a igualdade e o direito á todos, acarretando no preconceito intrínseco em sociedade.
Ademais, é igualmente relevante salientar a precária formação sociocultural populacional. Nesse viés, segundo a filósofa Hannah Arendt, a “Banalidade do mal” dá-se pela incapacidade de julgar fatos, contextos e situações. Devido a isso, pela falta de conhecimento e pela educação básica deficitária, não são formados cidadãos conscientes no que diz respeito sobre a cultura originária do país.
Portanto, para que os intensificadores da situação não sejam mais a inoperância estatal e nem a deformação sociocultural, a realidade tem de ser modificada. Com isso o Estado, agente de poder, e o Ministério da Educação (MEC) façam a utilização de meios virtuais e presenciais para a divulgação de oficinas formativas, campanhas e palestras de afro-brasileiros. Sendo assim, a lei parará de ser apenas teoria e será praticada.