De acordo com a OCDE (organização de desenvolvimento econômico), a educação atua de forma positiva ma sociedade, promovendo desenvolvimento. Apesar disso, muitas vezes a educação não é vista como uma ferramenta transformadora, o que acaba por gerar impactos significativos na sociedade. No Brasil pessoas de camadas sociais baixas acabam por não acreditar que a educação é uma forma de mudar de vida, assim abandonando-a. Outro estigma social é a falta de acesso a educação em locais precários, intensificando a violência urbana.
Segundo o filme: "Escritores da liberdade", os alunos que muitas vezes não sabiam nem se estariam vivos no dia seguinte, não despertavam interesse algum na escola, até por que não achavam que a educação os ajudariam em algo efetivamente. Apesar do filme ser uma história real dos EUA, essa realidade é presente no Brasil, visto que grande parte dos jovens com pouco poder aquisitivo, optam por largar a escola em busca de trabalhos para o sustento da família, esse jovem que não teve acesso a escolarização adequada será inibido de novas oportunidades, prejudicando o desenvolvimento de uma sociedade equitativa.
Paralamente a isso o jornal da USP, publicou uma matéria afirmando que a violência urbana é mais intensa em locais precários, sob essa perspectiva é notório que em locais com pouca infraestrutura, não há estruturas adequadas para se ter uma educação, e sem acesso à esta ou a oportunidades, não há maneira legal de sustento, que gera mais problemas relacionados à violência urbana nesses locais.
Portanto é necessário que o governo, por meio do ministério da educação, promova ações que melhorem a qualidade da educação em locais precários, visando também melhorias na infraestrutura e além disso, a criação de programas com incentivo à escolarização, atuando como uma espécie de "bolsa estudante", monetizado alunos. Assim melhorando os problemas apresentados.