O filósofo Paulo Freire defendia uma educação que valorizasse a diversidade e a inclusão, onde as diferenças fossem aprendidas e não ignoradas. No entanto, na atualidade, ainda há desafios da inclusão e da representatividade das minorias sociais no Brasil contemporâneo. Isso porque o preconceito e a falta de acesso a oportunidades contribuem para esse problema.
Dito isso, na contemporaneidade, as minorias sociais frequentemente enfrentam discriminação em diversos âmbitos, como no mercado de trabalho, educação e acesso a serviços. Nesse contexto, pode se citar o filme “Estrelas Além do Tempo”, o qual narra a história de três mulheres negras matemáticas que trabalharam na NASA durante a corrida espacial, enfrentando o racismo e a segregação. Dessa maneira, é visível que há acontecimentos de preconceito em diversos locais, principalmente de trabalho, o que dificulta a inclusão dessas pessoas na sociedade, principalmente no Brasil, visto que com base no G1, apesar de possuir um grande número de minorias, não há 10% dessas pessoas em empresas. Logo, essa discriminação acaba levando à exclusão social e à perpetuação de desigualdades.
Além disso, a baixa participação de grupos minoritários em espaços de poder e decisão, como na política e na mídia, dificulta a defesa de seus interesses e a construção de uma sociedade mais justa. Sob esse viés, é possível observar a escritora Carolina Maria, que retrata em suas obras a realidade da vida na pobreza e a luta pela sobrevivência de pessoas que moram na favela, destacando a exclusão social e a falta de oportunidades para esses indivíduos. Desse modo, a ausência de acesso a oportunidades é outro fator para a falta de inclusão e reconhecimento dessas minorias. A vista que, contribui para a barreira que essas pessoas têm que enfrentar para acessar educação de qualidade, emprego e saúde.
Portanto, é nítido que o preconceito e a falta de acesso a oportunidades são desafios da inclusão e da representatividade das minorias sociais no Brasil contemporâneo. Por isso, a mídia deve, por meio de campanhas em redes sociais, como Instagram e Twitter, dar voz a grupos minoritários, mostrando suas experiências e perspectivas de forma autêntica e respeitosa, para que a sociedade compreenda o problema que esses indivíduos passam no dia a dia.Ademais, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania deve, por meio de políticas mais rígidas, garantir que todos tenham acesso igualitário a direitos e oportunidades, a fim de que todas as pessoas tenham o acesso a oportunidades. Assim, o filósofo Paulo Freire teria sua ideia mais próxima da realidade.