- 02 Jul 2024, 19:53
#131004
Conforme o sociólogo Nick Couldry, há inúmeras vozes que por serem minorias, acabam sendo postas a inexistência. Sob essa perspectiva, o pensamento de Couldry pode ser associado a realidade das pessoas em situação de rua no Brasil que enfrentam dificuldades para se reinserir na sociedade. Assim, tendo em vista que é crucial notabilizar esse grave quadro, convém analisar a falha legislativa e a discrepância social.
Diante deste cenário, denuncia-se a carência legislativa como principal agravante do problema. Acerca disso é oportuno rememorar o pensamento de Gilberto Dimenstein, segundo o qual nem sempre as leis presentes nos documentos oficiais nacionais são cumpridas. Nesse viés, na lógica de Dimenstein, tais grupos são considerados de "papéis", dada a escassez de projetos eficazes que garantam seus direitos, que como consequência colabora para sua desvalorização. Portanto, não é justo que o direito a uma moradia adequada seja um privilégio de poucos.
É necessário, além disso, discutir acerca do contraste socioeconômico e do seu efeito. Tal fato evidenciado na crítica do sociólogo Karl Marx, o qual teoriza que a desigualdade social surge da divisão de classes, de forma que a classe de baixa renda não consegue ascender socialmente, pois não possui condições para esse fim. Tal pensamento está ligado ao Brasil hodierno, visto que a parcela marginalizada que reside nas ruas, não usufrui de oportunidades para se retirar dessa situação, como vagas de emprego e acesso à educação adequada. Por conseguinte, essas pessoas continuam expostas à pobreza, fome e a miséria nas ruas. Dessa forma enquanto a disparidade econômica se mantiver, os direitos dessas pessoas estará em risco.
Logo, observa-se a necessidade de atenuar os desafios relacionados a reinserção dos moradores de rua na sociedade. Para isso se faz necessário que o Poder Público incumbido de atender as necessidades da população, não só promover projetos que acolham esses indivíduos, como também que os ajudem a recuperar estabilidade financeira. Tais medidas devem ser feitas por meio de programas habitacionais, a exemplo do Minha casa Minha vida, e o aumento de ofertas de emprego, a fim de reverter a posição inerte do Estado quanto a problemática e consequentemente facilitar a reinserção desses cidadãos no corpo social. Somente assim, as pessoas em situação de rua iam se ver livres dos impasses descritos por Couldry.
Diante deste cenário, denuncia-se a carência legislativa como principal agravante do problema. Acerca disso é oportuno rememorar o pensamento de Gilberto Dimenstein, segundo o qual nem sempre as leis presentes nos documentos oficiais nacionais são cumpridas. Nesse viés, na lógica de Dimenstein, tais grupos são considerados de "papéis", dada a escassez de projetos eficazes que garantam seus direitos, que como consequência colabora para sua desvalorização. Portanto, não é justo que o direito a uma moradia adequada seja um privilégio de poucos.
É necessário, além disso, discutir acerca do contraste socioeconômico e do seu efeito. Tal fato evidenciado na crítica do sociólogo Karl Marx, o qual teoriza que a desigualdade social surge da divisão de classes, de forma que a classe de baixa renda não consegue ascender socialmente, pois não possui condições para esse fim. Tal pensamento está ligado ao Brasil hodierno, visto que a parcela marginalizada que reside nas ruas, não usufrui de oportunidades para se retirar dessa situação, como vagas de emprego e acesso à educação adequada. Por conseguinte, essas pessoas continuam expostas à pobreza, fome e a miséria nas ruas. Dessa forma enquanto a disparidade econômica se mantiver, os direitos dessas pessoas estará em risco.
Logo, observa-se a necessidade de atenuar os desafios relacionados a reinserção dos moradores de rua na sociedade. Para isso se faz necessário que o Poder Público incumbido de atender as necessidades da população, não só promover projetos que acolham esses indivíduos, como também que os ajudem a recuperar estabilidade financeira. Tais medidas devem ser feitas por meio de programas habitacionais, a exemplo do Minha casa Minha vida, e o aumento de ofertas de emprego, a fim de reverter a posição inerte do Estado quanto a problemática e consequentemente facilitar a reinserção desses cidadãos no corpo social. Somente assim, as pessoas em situação de rua iam se ver livres dos impasses descritos por Couldry.