De acordo com a Constituição Federal de 1988, todos os cidadãos brasileiros possuem o direito à saúde pública, por meio do SUS. Em princípio, é obrigação dos responsáveis das crianças manterem as vacinas necessárias atualizadas. Entretanto, a prática de levarem os filhos para se imunizarem tem diminuído significativamente no país. Assim, a negligência familiar e a falta de conhecimento contribuem para essa problemática.
Em primeira análise, é importante destacar o descaso familiar como um fator que contribui para a queda de vacinação em crianças uma vez que os pais não possuem a devida importância para os perigos da ausência da imunização. Segundo o monge alemão Lutero “A família é a fonte de prosperidade e da desgraça dos povos.” Nessa perspectiva, o ato de não levarem os filhos para se vacinarem acarreta na contaminação de doenças graves, que poderiam ser evitadas. Dessa forma, a irresponsabilidade dos pais impactam negativamente no bem-estar físico e mental do infante.
Além disso, vale ressaltar que a falta de informações sobre a importância da vacinação em crianças colaboram para o problema visto que as pessoas se deparam com diversas “Fake News” sobre as vacinas. De acordo com o escritor José Saramago “A maior cegueira é a mental, que faz com que não reconheçamos o que temos á frente.” Nesse sentido, as pessoas leem notícias infundadas e acreditam fielmente sem sequer pesquisarem sobre o assunto. Desse modo, o medo faz com que os pais se sintam inseguros de levarem as crianças para se imunizarem.
Portanto, cabe ao Estado em parceria com o Ministério da Saúde, promoverem campanhas para serem repassados em escolas e na mídia sobre a importância de vacinarem as crianças. Além de criar leis rígidas para punir os responsáveis que disseminam notícias falsas sobre vacinas. Dessa maneira, a vacinação em crianças terá um aumento significativo no Brasil.