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Por mimiprotazio
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#118214
Em Viagem longa, destino inserto o psicanalista brasileiro Rubem Alves compara a vida universitária e profissional dos jovens a um trem. Sob esse viés, o autor fala sobre as dificuldades e dúvidas que os indivíduos enfrentam nessa viagem tão longa e duradoura.
Primeiramente, muitos jovens não pensam muito antes de ingressar na faculdade, acabam escolhendo alguma profissão sem nem se imaginarem nessa. Nesse viés, o historiador Karl Marx, por intermédio dos "Manuscritos de Paris", ratifica que a situação do cidadão é alienada, isto é, ele não adota uma autonomia pensante frente às questões recorrentes do local onde vive. Paralelamente, o fundamento é este: presa em uma bolha sociocultural, marcada por querer começar a trabalhar em determinada profissão sem ao menos saber mais sobre aquela. Muitos desses, acabam se frustrando pelo caminho por agirem por impulso, a população tende a entender que os desafios dos jovens com as profissões do futuro acabam impossibilitando a construção de um espaço como na "A Cidade do Sol".
Por conseguinte, não está ocorrendo crescimento da automação dos processos das atividades, mas mudanças qualitativas.
No filme "Peter Pan", por exemplo, a "Terra do Nunca" é vista como um refúgio para os meninos perdidos, os quais evitam enfrentar a realidade e assumir responsabilidades. Entretanto, sob a ótica da psicologia analítica, essa segurança gera uma estagnação no sujeito, ou seja, ele não cresce, seguindo condicionado e inerte. É por essa razão, de modo análogo, que o povo brasileiro, diante do desafio com a escolha das profissões , apresenta uma postura alienada e passiva, visto que, assim como os meninos perdidos, ele encontrou na "bolha" uma área de refúgio, muitas vezes alguns não querem trabalhar, outras, escolhem profissões que não gostam, mas são mais fáceis.
Portanto, é evidente que os desafios dos jovens com as profissões do futuro é uma questão importante de ser debatida com frequência no Brasil, tendo em vista a dificuldade dos jovens em suas escolhas, principalmente ao analisarmos as consequências advindas dessas dificuldades e dos seus desafios, bem como seus efeitos na sociedade brasileira.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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