De acordo com Arthur Schopenhauer "Todo homem toma os limites do seu próprio campo de visão com os limites do mundo". Acerca dessa frase alencada pelo filósofo alemão diz respeito aos desafios de universalização do saneamento básico no Brasil, pois nem sempre o ser humano consegue enxergar além da sua própria realidade. Portanto, é mister que tal problema traz consequências para a vida natural e social, como a saúde pública e as doenças transmissíveis.
    Diante desse cenário, deve-se ressaltar a saúde pública como um dos impulsionadores dos desafios enfrentados pelo saneamento básico. Nessa perspectiva, Thomás Hobbes em seu livro " Leviatã" defende a obrigação do Estado em proporcionar meios que auxiliam o progresso do corpo social. Entretanto as autoridades competentes rompem com essa conformidade, pois não tem um planejamento que estabeleça soluções para a redução do problema. Logo, é inaceitável que a situação pendure na corporação brasileira, caso contrário, trará mais consequências ao ministério da saúde.
     Sob outro prisma, é válido analisar que as doenças transmitidas por insetos se agravam pela carência do saneamento básico. Segundo o SUS, entre 2009 e 2018 ocorreu um número de três milhões de internações com relação às doenças enfrentadas pelas dificuldade relacionadas ao saneamento básico. Entretanto, vale ressaltar que houve uma redução no número de internações na última década.
     Infere-se portanto, a necessidade de combater os problemas enfrentados pelos desafios do saneamento básico. Para isso, é necessário que o governo promova ações que previnam a transmissão dessas doenças, que podem ser evitadas por meio de planejamentos, que possam ser colocados em prática tanto pelos governantes quanto pelos moradores da região afetada. Tal atividade possui o intuito de ameniza o problema e faz com que o ser humano começe a enxergar além da sua própria realidade.