Segundo o IBGE, as mulheres dedicam cerca de 50% a mais, em relação aos homens, de horas semanais à afazeres domésticos e trabalhos de cuidado. Através deste dado, observa-se a clara desigualdade presente nas atribuições de tais tarefas. Nas últimas décadas, houveram mudanças positivas referente à luta para a inserção de mulheres no mercado de trabalho, mas isso não diminui a necessidade de uma rede de apoio e valorização à trabalhos domésticos e de cuidado.
Essa invisibilidade muito se dá por conta da falta de equidade de gênero enraizada na sociedade, fazendo com que o trabalho, realizado em sua maioria por mulheres, pareça menos relevante.
Outro fator que implica neste aspecto, é a falta de remuneração à mulheres que dedicam todo seu tempo, ou maior parte dele, aos cuidados da casa, de crianças, idosos ou pessoas portadoras de doença, às tornando dependentes de outra pessoa para prover o sustento. Isso contribui para que muitos homens se sintam no direito de demandar tarefas, e não ajudar suas companheiras.
Contudo, entende-se que o trabalho de cuidado realizado por mulheres é essencial para a manutenção da economia do país, e bem estar familiar, portanto cabe ao governo federal, ceder auxílio financeiro por meio de bolsas salário ou outros meios de remuneração, para que as mulheres que se dedicam a tais atividades, possam viver dr forma digna e independente, cuidando de sua saúde física e mental, e tendo acesso à uma rede de apoio eficaz.