Martin Luther King Jr afirmou certa vez que a educação é a maior arma para mudar o mundo. Na atualidade, percebe-se como a falta de promoção à saúde mental, sobretudo entre os jovens, vem sendo escassa. Tal descuido pode acarretar em diversos problemas, tanto psicológicos como futuros voltados ao bem estar das próximas gerações. Assim, entende-se que essa chaga nasce da negligência estatal e pouca discussão sobre o assunto.
Nesse cenário, ressalta-se, de início, que o descaso governamental é um obstáculo. Thomas Hobbes argumenta que o estado é inteiramente responsável pelo bem-estar social. Contudo, há uma falha no cumprimento dessa função, uma vez que há falta de investimento ma saúde psicológica dos jovens brasileiros no ambiente escolar. O que, por sua vez, prejudica o desempenho acadêmico e vida pessoal dos alunos. Então, o estado deve reparar essa irresponsabilidade para com a juventude do Brasil.

Além disso, outro ponto agravante é a falta de debates sobre essa questão. Djamila Ribeiro afirma que o primeiro passo para a resolução de uma questão é tirá-la da invisibilidade. Nesse sentido, se faz necessário levar luz a esse problema, a fim de buscar soluções eficazes,be impedindo as consequências negativas que o descuido com essa problemática poderia causar, não só afetando os jovens em seu ambiente de ensino, mas como na vida futura. Portanto, é necessário debater sobre essa emblemática, tirando da invisibilidade e buscando caminhos para a mudança.

Por fim, é necessário intervir sobre o assunto. Para isso, cabe ao governo brasileiro, por meio do Ministério da Educação (MEC) promover palestras, seminários e acompanhamento psicológico com profissionais nas escolas, a fim de inserir maior cuidado com a saúde mental dos educandos. Ao mesmo tempo, as secretarias de educação devem usar redes de comunicação para divulgar a importância do autocuidado psicológico entre os jovens, levando visibilidade para o assunto e buscando soluções que alcancem todos, senão a maioria dos estudantes brasileiros.