A dignidade da pessoa humana, prevista no Artigo 1º da Constituição Federal, constitui um princípio fundamental que assegura a integridade e o valor de cada indivíduo. Porém, na realidade brasileira esse fundamento é comprometido pelos desafios na processo de alfabetização na infância, devido a falta de políticas publicas adequadas e profissionais devidamente preparados. Ficando indispensável a analise de fatores que favorecem essa realidade.
Segundo Karl Marx, a educação deve ser publica e gratuita para todas as crianças, mas no Brasil isso vem sendo um problema principalmente pela falta de politicas publicas que ficam responsáveis de repassar os recursos e ensino de qualidade, onde o estado não da a assistência suficiente para melhorias de infraestrutura e acessibilidade de escolas e instituições publicas.
Ademais, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mostra que a frequência escolar das crianças de 4 e 5 anos caiu de 92,7% para 91,5% entre 2019 e 2022. Isso se da também pela falta de profissionais qualificados para todos os tipos de realidades culturais e sociais, onde que por muitas vezes ficam responsáveis por alfabetizar sem a devida supervisão de um profissional com experiência e sem uma base pedagógica adequada, fazendo com que as crianças percam passos fundamentais para seus desenvolvimento.
Por fim, fica nítido que existe a necessidade de medidas como a ampliação do orçamento educacional repassado aos municípios para melhorar a acessibilidade nas escolas, e a contratação de profissionais treinados para atender a necessidade das crianças dentro da área escolar. Para isso cabe ao Governo e as autoridades municipais realizarem ações como palestras pedagógicas, cursos de formação, colocar em prática a inclusão e aumentar os recursos para reformas escolares. Afim de cumprir o que diz na Carta Magna brasileira e assegurar a alfabetização infantil de qualidade.