Diante do cenário exposto, a falta de acessibilidade nos trabalhos formais e informais afeta a vida profissional de usuários de cadeira de rodas. Nesse viés, a falta de preparação e tecnologia agravam o problema. Por isso, vale mencionar um episódio da série jornalística nacional “Profissão Repórter”, na qual mostra a realidade de cadeirantes que não conseguem arrumar emprego devido à falta de transitabilidade. Analogamente, observa-se que a falta de estruturas que ajudam a locomoção pode se tornar uma problemática aos cadeirantes.
Outrossim, o preconceito e estereótipos aos tetraplégicos e paraplégicos contribuem para os desafios na inclusão. Nesse aspecto, ressalta-se a telenovela nacional “Viver a Vida”, onde a personagem Luciana sofre preconceito na vida profissional de modelo por ser cadeirante. Por conseguinte, a cultura de pensar que deficientes físicos não conseguem realizar certas tarefas faz que muitos acreditam que eles são incapazes. Logo, o preconceito se transforma em uma barreira para a vida profissional.
Portanto, denota-se a urgência de medidas governamentais que alterem esse óbice. Logo, o Ministério da Previdência Social, responsável pela pela administração e manutenção da seguridade social, deve, por meio de mobilizações sociais, promover políticas sobre a importância da inclusão de cadeirantes nas empresas e no trabalho. Tal ação será permeada por meio de campanhas, ONGs e universidades, com o intuito de acabar com desafios dos tetraplégicos e paraplégicos na vida profissional. Por fim, essas ações serão responsáveis por impedir os desafios na inclusão de cadeirantes.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Embora ainda possa apresentar alguns problemas no desenvolvimento das ideias, o tema, em seu texto, é bem desenvolvido, com indícios de autoria e certa distância do senso comum demonstrando bom domínio do tipo textual exigido.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.
• Na Competência 1, foram identificados erros gramaticais de diferentes tipos. Por exemplo, na frase “os desafios na inclusão de cadeirantes na vida profissional é um tema de grande relevância…” há problema de concordância (o sujeito “os desafios” exige verbo no plural – “são um tema…”). Em outra parte, observa-se o erro de repetição em “responsável pela pela administração…”, que pode ser corrigido simplesmente eliminando a duplicação. Além disso, na frase “a falta de estruturas que ajudam a locomoção pode se tornar uma problemática aos cadeirantes” há um uso inadequado da preposição: o ideal seria “problematização para os cadeirantes” ou “problema para os cadeirantes”. Essas correções melhoram a clareza e o rigor formal do texto.
• Na Competência 2, o tema proposto é compreendido, e o texto apresenta uma estrutura de introdução, desenvolvimento e conclusão. Entretanto, a argumentação pode ser aprofundada para evidenciar uma compreensão mais complexa dos desafios enfrentados pelos cadeirantes. Por exemplo, a introdução poderia ser ampliada para situar melhor o leitor sobre a amplitude do problema, e a conclusão poderia explorar perspectivas futuras ou comparações com outras políticas de inclusão. Sugere-se também ampliar a contextualização com dados ou referências de outras áreas do conhecimento para enriquecer o debate.
• Na Competência 3, a seleção e organização de informações se mostram adequadas, com exemplos retirados de obras e programas que ilustram os desafios discutidos. Contudo, apesar de o texto abordar diferentes aspectos como a falta de acessibilidade e o preconceito, os argumentos poderiam ser aprofundados com uma análise crítica maior. Uma sugestão seria inserir uma análise comparativa ou demonstrar, por meio de dados estatísticos, como essas barreiras impactam efetivamente a inserção no mercado de trabalho, reforçando a defesa do ponto de vista.
• Na Competência 4, o uso de conectivos (como “Diante”, “Por isso”, “Analogamente”, “Outrossim”, “Logo” e “Por conseguinte”) ajuda a garantir coesão e progressão lógica das ideias. Para aprimorar ainda mais a clareza, recomenda-se revisar a transição entre parágrafos e ajustar algumas expressões pouco precisas (como “faz que muitos acreditam” que poderia ser “faz com que muitos acreditem”) para melhorar a fluidez textual.
• Na Competência 5, a proposta de intervenção apresenta os quatro elementos exigidos:
– Agente: “Ministério da Previdência Social”
– Ação: “promover políticas sobre a importância da inclusão de cadeirantes”
– Meio: “por meio de mobilizações sociais, campanhas, ONGs e universidades”
– Finalidade: “acabar com desafios dos tetraplégicos e paraplégicos na vida profissional”
Embora todos os elementos estejam presentes, a intervenção é apresentada de forma relativamente genérica. Para aprimorar, poderia ser detalhado, por exemplo, indicando quais políticas específicas seriam implementadas ou como as ONGs e universidades poderiam colaborar de maneira concreta. Uma sugestão seria: “O Ministério da Previdência Social, em parceria com ONGs e universidades, deve implementar programas de capacitação profissional específicos e adaptar espaços de trabalho, por meio de campanhas de sensibilização e ações integradas, a fim de promover a efetiva inclusão de cadeirantes no mercado de trabalho.” Essa reescrita acrescentaria maior detalhamento e clareza à proposta.