No artigo 225 da constituição federal de 1988 garante a todos o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. No entanto, os desafios da superação do racismo ambiental ainda impedem a concretização desse artigo, sendo necessário combatê-lo. Logo, é preciso analisar não só desigualdade social, mas também a negligência estatal como principais causa do problema.
Diante de cenário, é válido ressaltar que a assimetria social agrava ainda mais o racismo ambiental. Nesse viés, o escritor Ariano Suassuna afirma que, existe uma injustiça secular capaz de dividir a nação brasileira em duas vertentes: a dos privilegiado e é dos desfavorecidos, tal pensamento pode ser associado à realidade nacional, dado que a camada mais pobre da população por exemplo as pessoas que vinham na periferia, não possuem saneamento básico, água tratada e áreas verdes locais. Por conseguinte, os moradores da comunidade acabam por sobreviver em condições precárias não possuindo o básico para viver com dignidade. Assim não é justo que esses cidadãos passem por condições degradantes.
Além disso, a manutenção da injustiça ambiental é resultado também da inoperação da máquina pública. Acerca dessa questão, para a antropóloga Lilia schwarz a ponta que o governo adota uma "política de eufemismo", isto é, tende a suavizar graves questões ao invés de enfrentá-las com ações concretas, ou seja, o Estado cria uma cortina de fumaça para fechar os olhos da sociedade perante a problemática. Nessa perspectiva, o racismo ambiental se tornar alarmante, porém, ao mesmo tempo, esquecido pelas autoridades que ignoram os moradores de favelas e não buscam melhorias em prol dos direitos dessas dessa parcela da população. Logo, enquanto a negligência governamental persistir difícil será reverter a descriminação ambiental.
Portanto, convém combater os desafios na superação do racismo ambiental. Dessa forma, o Estado, responsável do bem-estar nacional, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, devem desenvolver e divulgar campanhas, por meio de palestras e anúncios na televisão em horário de pico, com o intuito de mitigar os efeitos do racismo ambiental. Com essas medidas, será possível testemunhar a concretização do artigo 225 da carta magna, na prática.