"Moradia não é projeto eleitoral, é questão de vida", diz o deputado federal Guilherme Boulos. Com analogia a citação, é perceptível que a realidade no contexto como o citado, ainda há desafios na garantia de moradia digna em nosso país. Contudo, refletem-se através da desigualdade social e do ineficiente caráter constitutivo e da realidade, a verdadeira problemática do tema.

Em primeira análise, a desigualdade social é uma realidade muito presente no Brasil. Na obra literária Capitães de Areia, de Jorge Amado, retratam garotos que vivem em situações de rua, vítimas do abandono e exclusão social. Fora da ficção, existem milhares de jovens que vivem nessas situações precárias, oprimidos perante uma sociedade que fecha os olhos aos mais necessitados.

Em segunda análise, considerando o estatuto e evidenciado na obra Cidadão de Papel, de Gilberto Dimenstein, mostra-se que, mesmo com a moradia não sendo efetivamente aplicada na prática, já que cerca de 9,5 milhões vivem em déficit habitacional, logo é inegável que deveria haver algo maior para garantir que esse número seja revertido.

Por fim, torna-se necessário que medidas sejam tomadas, cabe ao Estado destinar mais verbas para as prefeituras municipais, e essas, por sua vez, melhorarem o projeto "Minha Casa, Minha Vida". Cabe também à sociedade se compadecer para com os mais necessitados, por meio de projetos sociais que ajudem os desabrigados. A fim de que cesse o desafio de garantir uma moradia digna para todos em nosso país.