O filósofo Thomas More, em sua obra "Utopia", apresenta uma sociedade perfeita, a qual é caracterizada pela ausência de mazelas sociais. No entanto, ao se analisar a conjuntura brasileira, vê-se uma oposição ao texto sobredito, pois os impactos causados por influenciadores digitais comprometem a harmonia coletiva nacional. De certo modo, convém analisar e discutir a displicência legislativa e a alienação social, pois são grandes causadores do enfrentamento do desafio em questão.
Nesse contexto, destaca-se a displicência legislativa como um dos fatores que corroboram os danos gerados pelos criadores de conteúdo. Sob esse viés, segundo o filósofo Friedrich Hegel, o Estado tem o dever de proteger os seus habitantes. Entretanto, observa-se uma lacuna entre a teoria filosófica e a prática nacional, haja vista a ausência de fiscalização das publicidades pelo Poder Público, que gera a disseminação de informações falsas e prejudiciais por meio de propagandas para jogos e casas de apostas, que prometem retornos financeiros, mas que na realidade os jogadores perdem o dinheiro. Diante disso, o desserviço governamental compromete a harmonia coletiva.
Ademais, a alienação social é outra causa dessa adversidade. Nesse contexto, o "Mito da Caverna", de Platão, descreve a situação de pessoas que se recusam a enxergar o conhecimento da verdade em virtude do medo de sair da sua comodidade. Fora da alusão, a exclusão social gera o uso excessivo de tecnologia, causando um maior consumo de redes sociais e, consequentemente, uma maior audiência às celebridades da internet, o que aumenta o consumo exacerbado por bens materiais. Nesse sentido, é inadmissível que parte da população permaneça alienada a sair de sua comodidade.
Portanto, são necessárias medidas para modificar os impactos causados por influenciadores. Para isso, o Ministério das Comunicações, em parceria com o Ministério da Educação, deve promover campanhas que visem o consumo consciente da mídia e das tecnologias, a fim de evitar jogos com falsas propostas de ganho e evitar o consumo exagerado. Dessa forma, por meio de uma ampla divulgação midiática que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates entre os alunos e professores, a sociedade estará consientizada a respeito de bons conteúdos e a evitar danos e golpes. Assim, estaremos mais perto de uma sociedade perfeita, livre de mazelas.

Eiii! Gostei muito da forma como você usou referências filosóficas como Thomas More e Platão para dar profundidade ao seu texto. Na Competência 1, a redação está bem escrita, mas cuidado com pequenos deslizes como a repetição de ideias. Na Competência 2, você abordou bem o tema proposto, mas poderia aprofundar mais nas áreas do conhecimento. Na Competência 3, os argumentos são coerentes e bem organizados. Na Competência 4, a coesão e a coerência estão muito boas, o texto flui bem. Já na Competência 5, a proposta de intervenção é relevante, mas poderia ser mais detalhada em termos de execução e fiscalização. Nota 840 (C1: 160, C2: 160, C3: 160, C4: 160, C5: 200).

Eiii! Achei sua redação super interessante e bem estruturada! Você trouxe referências filosóficas como Thomas More, Hegel e Platão, que enriqueceram sua argumentação sobre os impactos dos influenciadores digitais. Na Competência 1, vi que seu domínio do português está ótimo, com poucos erros gramaticais. Na Competência 2, você entendeu bem o tema e seguiu o formato dissertativo-argumentativo direitinho. Em Competência 3, sua seleção de argumentos foi bem feita, mas poderia explorar mais exemplos concretos, sabe? A Competência 4 foi bem trabalhada, com boa coesão e coerência entre as ideias. No entanto, sua proposta de intervenção na Competência 5 poderia ser mais detalhada sobre como as campanhas serão fiscalizadas e avaliadas. Nota 880 (C1: 200, C2: 160, C3: 160, C4: 160, C5: 200).