- 21 Out 2023, 10:09
#123152
"Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação". O trecho da canção "Que país é este?", da Legião Urbana, denuncia a ineficácia dos mecanismos legais brasileiros. Observa-se que, nesse contexto, apesar do ínterim entre o lançamento da composição e conjuntura moderna, a sociedade ainda não se desvencilhou inteiramente de tal preocupante mazela, na medida em que os desafios para a formação educacional dos surdos no Brasil têm perspectivas semelhantes à lírica mencionada. Faz-se, dessa forma, urgente analisar os desafios para a formação educacional de surdos, a citar a negligência estatal e à falta de informação.
Diante disso, é importante destacar a ineficácia das esferas de poder como agente catalisador do impasse. À luz do disposto por Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, algumas instituições de ensino, apesar de existirem, já não cumprem o papel social ao qual foram designadas. Dito isso, o estado brasileiro comporta-se de maneira análoga ao postulado pelo intelectual, haja vista que falha ao garantir a educação de qualidade e inclusiva à deficientes auditivos, e não estão a salvo de violências, discriminação e negligência. Isto posto, tal postura de inércia, além de contribuir para um quadro de desvalorização de surdos, torna a máquina pública passiva à manutenção da negligência estatal.
Outrossim, é necessário frisar a incompletude informacional como outra peça chave do empecilho. Sob a ótica filosófica do escritor uruguaiano Eduardo Galeano, o primeiro passo para modificar a realidade consiste em reconhecê-la. A partir dessa análise, verifica-se que a escassez de subsídio informacional no que tange às pessoas com deficiência auditiva impede que significativa parcela do tecido social compreenda a seriedade do capacitismo e suas consequências danosas para a manutenção da vida em sociedade. Nesse aspecto, a ausência de informações precisas e contundentes acerca de deficientes auditivos fomenta a reprodução do preconceito com surdos sem a devida reflexão crítica.
Destarte, faz-se necessário medidas para resolver os problemas discutidos. Com isso, é necessário que o Estado brasileiro promova melhorias no sistema público de ensino do país, por meio de sua adaptação às necessidades dos surdos, como oferta do ensino de libras, com profissionais especializados para que esse grupo tenha seus direitos respeitados. É imprescindível, também, que as escolas garantam a inclusão desses indivíduos, por intermédio de projetos e atividades lúdicas, com a participação de familiares, a fim de que os surdos sejam valorizados. Somente assim a nação brasileira poderá se destoar do contexto delatado nos versos de Renato Russo.
Diante disso, é importante destacar a ineficácia das esferas de poder como agente catalisador do impasse. À luz do disposto por Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, algumas instituições de ensino, apesar de existirem, já não cumprem o papel social ao qual foram designadas. Dito isso, o estado brasileiro comporta-se de maneira análoga ao postulado pelo intelectual, haja vista que falha ao garantir a educação de qualidade e inclusiva à deficientes auditivos, e não estão a salvo de violências, discriminação e negligência. Isto posto, tal postura de inércia, além de contribuir para um quadro de desvalorização de surdos, torna a máquina pública passiva à manutenção da negligência estatal.
Outrossim, é necessário frisar a incompletude informacional como outra peça chave do empecilho. Sob a ótica filosófica do escritor uruguaiano Eduardo Galeano, o primeiro passo para modificar a realidade consiste em reconhecê-la. A partir dessa análise, verifica-se que a escassez de subsídio informacional no que tange às pessoas com deficiência auditiva impede que significativa parcela do tecido social compreenda a seriedade do capacitismo e suas consequências danosas para a manutenção da vida em sociedade. Nesse aspecto, a ausência de informações precisas e contundentes acerca de deficientes auditivos fomenta a reprodução do preconceito com surdos sem a devida reflexão crítica.
Destarte, faz-se necessário medidas para resolver os problemas discutidos. Com isso, é necessário que o Estado brasileiro promova melhorias no sistema público de ensino do país, por meio de sua adaptação às necessidades dos surdos, como oferta do ensino de libras, com profissionais especializados para que esse grupo tenha seus direitos respeitados. É imprescindível, também, que as escolas garantam a inclusão desses indivíduos, por intermédio de projetos e atividades lúdicas, com a participação de familiares, a fim de que os surdos sejam valorizados. Somente assim a nação brasileira poderá se destoar do contexto delatado nos versos de Renato Russo.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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