O filme “Tempos Modernos” aborda o desenvolvimento da máquina e suas consequências nas grandes empresas. Fora da ficção, no contexto contemporâneo brasileiro é possível notar os desafios para a garantia da proteção dos trabalhadores na era da inteligência artificial. Logo, perante esse obstáculo, cabe a análise da desigualdade social e a priorização dos interesses financeiros.
Diante desse cenário, é perceptível a contribuição maléfica da desigualdade social como fator extenuante no que tange a proteção dos trabalhadores na era digital . Sob essa óptica, segundo o filósofo Ariano Suassuna,afirma que o país é dividido em dois mundos distintos: o dos privilégiados e o dos despossuídos. Sendo assim, com o desenvolvimento significativo da economia, o aumento do número de máquinas vai gerar como consequência o desemprego , prejudicando principalmente pessoas de periferias que dependem do seu trabalho para alimentar sua família . Exemplo disso, é mais da metade da população que está desempregada por conta do avanço tecnológico.
Assim, é irrefutável a priorização dos interesses financeiros no que conduz essa problematica . Á luz disso , Theodor Adorno-filósofo- debateu sobre Indústria Cultural para criticar a
desvalorização da arte no contexto do capitalismo cultural. Portanto, empresários de grandes empresas visam mais apostar em máquinas que substitui qualquer mão de obra barata disponibilizada por um trabalhador, com o intuito de visar maior lucro sendo totalmente individualismo.
Conclui-se que, medidas necessitam ser tomadas para mitigar os desafios supracitados. Cabe o Governo e empresas trabalhem juntos para criar leis e programas de capacitação que preparem os trabalhadores para a era da inteligência artificial, a fim de minimizar o desemprego e desigualdade social, assegurando condições justas e humanas de trabalho . Desse modo, com a inserção dessas propostas de intervenções poderá solucionar esse problema social