- 27 Jul 2023, 21:59
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Na saga de filmes de ação “Velozes e Furiosos”, o trânsito urbano e os veículos automotivos são um dos principais enfoques da trama, sobretudo no que diz respeito à teatralidade dos acidentes e das manobras efetuadas. Paralelamente à ficção, em solo nacional, observa-se como as estradas, vias de transporte, muitas vezes cedem espaço para palcos performáticos, com predomínio da desordem e situações de perigo. Nesse sentido, é possível notar a existência de desafios para a garantia do respeito às leis de trânsito no Brasil, como a hegemonia da rapidez durante os trajetos e a dissonância entre a formação do cidadão brasileiro e as normas sociais.
Primeiramente, nota-se a influência do modelo produtivo no estilo de vida individual, promovendo um aumento da dinamicidade e velocidade dos processos, tanto produtores, quanto sociais. Sob esse viés, o filósofo americano Mark Fisher argumenta que as características do sistema capitalista, a saber, o aumento da produtividade em um menor intervalo de tempo, atingiram também instâncias da vida pessoal dos cidadãos. Desse modo, durante qualquer deslocamento, seja por carro ou a pé, a rapidez com que este seja realizado é vista como benéfica, sem considerar o devido respeito às normas de trânsito. Com isso, a frequência de acidentes aumenta, em especial com os pedestres que estão mais desprotegidos.
Ademais, a construção da “brasilidade” perpassa raízes históricas que motivaram a criação de indivíduos avessos às normas ou instituições formais. Nesse sentido, o sociólogo brasileiro Sérgio Buarque de Holanda caracteriza esse comportamento como cordial, no sentido emotiva denotando uma forma de sujeito social que busca “intimidade” nas suas ações e prioriza a emoção durante decisões cotidianas. Assim, o homem cordial transforma o espaço das vias públicas em expansões da sua vida privada, não levando em conta as leis que regem a boa conduta dentro daqueles ambientes. Desse modo, as contravenções se transformam na normalidade do trânsito.
Portanto, conclui-se que os empecilhos na conduta correta diante do tráfego urbano no Brasil são tanto de ordem sistemática quanto identitários. Logo, urge que o governo federal promova campanhas publicitárias, direcionadas aos motoristas e pedestres, acerca da importância das leis de trânsito. Diante disso, tais ações devem ser realizadas através de cartazes, propagandas televisas ou até anúncios de rádio, buscando remediar a alta ocorrência de infrações e evitar que as pistas se tornem verdadeiras cenas cinematográficas.
Primeiramente, nota-se a influência do modelo produtivo no estilo de vida individual, promovendo um aumento da dinamicidade e velocidade dos processos, tanto produtores, quanto sociais. Sob esse viés, o filósofo americano Mark Fisher argumenta que as características do sistema capitalista, a saber, o aumento da produtividade em um menor intervalo de tempo, atingiram também instâncias da vida pessoal dos cidadãos. Desse modo, durante qualquer deslocamento, seja por carro ou a pé, a rapidez com que este seja realizado é vista como benéfica, sem considerar o devido respeito às normas de trânsito. Com isso, a frequência de acidentes aumenta, em especial com os pedestres que estão mais desprotegidos.
Ademais, a construção da “brasilidade” perpassa raízes históricas que motivaram a criação de indivíduos avessos às normas ou instituições formais. Nesse sentido, o sociólogo brasileiro Sérgio Buarque de Holanda caracteriza esse comportamento como cordial, no sentido emotiva denotando uma forma de sujeito social que busca “intimidade” nas suas ações e prioriza a emoção durante decisões cotidianas. Assim, o homem cordial transforma o espaço das vias públicas em expansões da sua vida privada, não levando em conta as leis que regem a boa conduta dentro daqueles ambientes. Desse modo, as contravenções se transformam na normalidade do trânsito.
Portanto, conclui-se que os empecilhos na conduta correta diante do tráfego urbano no Brasil são tanto de ordem sistemática quanto identitários. Logo, urge que o governo federal promova campanhas publicitárias, direcionadas aos motoristas e pedestres, acerca da importância das leis de trânsito. Diante disso, tais ações devem ser realizadas através de cartazes, propagandas televisas ou até anúncios de rádio, buscando remediar a alta ocorrência de infrações e evitar que as pistas se tornem verdadeiras cenas cinematográficas.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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