Diante desse cenário, é válidos ressaltar, de início, que a omissão estatal é uma barreira para o enfrentamento do nanismo. Isso ocorre porque, no Brasil, por não ser algo que gera lucro, a baixa prioridade dos governantes para essa pauta resulta em políticas públicas insuficientes que não promovem, de fato, a inclusão de indivíduos com algum tipo de deficiência física. Como consequênci, há uma ineficiência no acesso desses sujeitos a serviços básicos, como trabalho e educação, por exemplo. Sobre essa questão, o sociólogo Thomas Marshall afirma que a cidadania só é plena quando o governo garante a todos os cidadãos seus direitos sociais e civis. Nesse contexto, a inércia governamental impede aqueles com nanismo de exercerem plenamente suas prerrogativas constitucionais, o que reforça essa desigualdade.
Além disso, nota-se que o preconceito é um fator que perpetua o naniquismo no País. Isso porque, de acordo com o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, existe na pós-modernidade, uma espécie de "cegueira moral", ou seja, nos dias atuais, os indivíduos estão mais ensimesmados e menos sensíveis ao sofrimento alheio. Nesse sentido, é possível perceber que a crescente individualização e o foco no "eu" fazem com que as demandas por inclusão e igualdade de direitos, sobretudo das pessoas com baixa estatura, sejam frequentemente ignoradas. Por conseguinte, tal indiferença social reforça a discriminação estrutural, perpetuando, por exemplo, a exclusão e a invisibilidade dessas pessoas. Logo essa "cegueira moral" mencionada por Bauman contribui para a manutenção do capacitismo, dificultando a promoção de mudanças que possam desconstruir esses estigmas.
Portanto, é imperativo que medidas sejam tomadas para combater tanto o descaso governamental quanto a discriminação enraizada que perpetuam o nanismo. Desse modo, o governo federal, responsável pela garantia de direitos, deve implementar políticas públicas mais robustas que garantam a acessibilidade em todas as esferas cotidianas, por meio da ampliação de investimentos e da fiscalização rigorosa do cumprimento das leis já existentes, a fim de que haja maior participação das pessoas com deficiência no corpo social, objetivando reduzir a exclusão e, então, as atitudes capacitistas serão minimizadas no Brasil.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora, de forma mediana, pouco consistente, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
A redação apresenta alguns erros gramaticais, como "é válidos" que deveria ser "é válido", e "consequênci" que deveria ser "consequência". Além disso, falta coesão em trechos como "objetivando reduzir a exclusão e, então, as atitudes capacitistas serão minimizadas no Brasil", que poderia ser reescrito para melhorar a fluidez das ideias. A proposta de intervenção carece de detalhamento do meio ou agente responsável pela fiscalização das leis.
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